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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Peixes - Sexta-Feira e o Festival da Primavera

TEMOS VISTO PELAS Escrituras certas razoes para questionar a Sexta-Feira como o dia no qual Cristo foi crucificação. Ainda assim, cada Sexta-Feira muitos católicos se abstém-se carne substituindo-a por peixe supostamente relembrando a crucificação da Sexta-Feira.

Os católicos romanos nos Estados Unidos não são mais exigidos por sua igreja de abster-se de carne as sextas-feiras (como antigamente) - exceto durante a Pascoa - não obstante muitos ainda seguem o costume de peixe na sexta-feira.

Certamente as Escrituras jamais associam peixe com Sexta-Feira. Por outro lado, a palavra "Sexta-Feira" vem do nome de "Freya", que era vista como a deusa da paz, da alegria, e da FERTILIDADE, o simbolo de sua fertilidade sendo o PEIXE. Desde tempos imemoriais o peixe foi um simbolo de fertilidade entre os chineses, os assirios, os fenícios, os babilônios, e outros. A palavra "peixe" vem de dag que implica aumento ou fertilidade, e com boa razão. Um simples bacalhau anualmente poe acima de 9.000.000 de ovos; um linguado, 1.000.000; o esturjão700.000; a perca 400.000; a cavala, 500.000; o arenque, 10.000, etc.

 A deusa da fertilidade sexual entre os romanos era chamada de Vênus. É de seu nome que nossa palavra "venérea" (como em doença venérea), veio. A sexta-feira era vista como seu dia sagrado porque cria-se que o planeta Vênus regia a primeira hora da sexta-feira e assim era chamado "dies Veneris". E para fazer com que o significado fique completo o peixe era também visto como sagrado para ela. A ilustração que acompanha, conforme e vista do livro Antigo Simbolismo Pagão e Moderno Simbolismo Cristão mostra a deusa Vênus com seu simbolo, o peixe.

O peixe era visto como sagrado para Astarote sob cujo nomes israelitas adoravam a deusa paga. No antigo Egito, Ísis era algumas vezes representada com um peixe na cabeça, conforme é visto na ilustração que acompanha. Considerando que a sexta-feira era chamada por causa da deusa da fertilidade sexual, sendo a sexta-feira seu simbolo sagrado, e o peixe seu simbolo, parece mais do que uma coincidencia que os católicos tenham aprendido que a sexta-feira e um dia de abstinência de carne, um dia para comer peixe!

Já observamos porque alguns cristãos tem rejeitado a sexta-feira como o dia da crucificaçao e a manha do domingo de Pascoa como a hora da ressurreicao. De onde, então, veio a observância da Pascoa? Os cristãos primitivos pintavam ovos de Pascoa? Pedro ou Paulo por acaso dirigiram algum culto da alvorada da Pascoa7 As respostas são, e claro, obvias.

A palavra "Easter" (Em Inglês-NT) aparece somente na Bíblia King James: "...querendo,apresenta-lo ao povo depois da pascoa" (Atos 12:4). A palavra traduzida "Páscoa" aqui é pascha que e - como TODOS os eruditos o sabem - a palavra grega para páscoa e não tem qualquer conexão com a palavra inglesa "Easter" E bem conhecido que "Easter" não e uma expressão cristã - não em seu significado original.

A palavra vem do nome de uma deusa paga - a deusa da luz do dia e da Primavera. "Easter" não é se não uma forma mais moderna de Eostre, Ostera, Astarte, ou Ishtar, a última, de acordo com Hislop, sendo pronunciada como pronunciamos "Easter" hoje.

Como a palavra "Easter", muitos de nossos costumes nessa estação tem seus princípios entre religiões não cristas. Ovos de pascoa, por exemplo, são coloridos, escondidos, caçados, e comidos um costume feito inocentemente hoje e sempre ligado com um tempo de graça e alegria para crianças. Mas, este costume não se originou no cristianismo. O ovo era, contudo, um simbolo sagrado entre os babilônios que acreditavam em uma antiga fabula a respeito de um ovo de tamanho enorme que caiu do céu no rio Eufrates. Deste ovo maravilhoso de acordo com o mito antigo a deusa Astarte (Easter) foi chocada. O ovo veio a simbolizar a deusa Easter.

Os antigos druidas levavam um ovo como o emblema sagrado de sua ordem idolatra. A procissão de Ceres em Roma era precedida por um ovo. Nos mistérios de Baco foi consagrado um ovo. A China usava ovos tintos ou coloridos nos festivais sagrados. No Japão, um antigo costume era fazer o ovo sagrado em uma cor flamejante. Na Europa do Norte, nos tempos pagaos os ovos eram coloridos e usados como símbolos da deusa da Primavera. A ilustração dada abaixo mostra suas maneiras como os pagaos representavam seus ovos sagrados. A esquerda esta o Ovo de Heliópolis; a direita, o Ovo de Tifão. Entre os egípcios o ovo estava associado com o sol - o ovo dourado." Seus ovos tingidos eram usados como ofertas sagradas na estavão na Pascoa (Easter).

Diz a Enciclopedia Britânica, "O ovo como um simbolo da fertilidade e da vida renovada vai ate o antigo egito e os persas, que tinham o costume também de colorir e comer ovos durante seu festival da Primavera." Como, então, este costume veio a ser associado com o cristianismo? Aparentemente alguem procurou cristianizar o ovo, sugerindo que como o pinto sai do ovo, assim tambem Cristo saiu do tumulo. O papa Paulo V (1605-1621) ate mesmo indicou uma reza nesta conexao: "Abençoa, O Senhor, nós te imploramos, esta tua criatura de ovos, para que se torne um sustento completo para teus servos , comendo-os em rememoração de nosso Senhor Jesus Cristo."

As seguintes citacoes da The Catholic Encyclopedia são significativas. "Desde que o uso de ovos foi proibido durante a Páscoa, eles foram trazidos para a mesa do Dia da Pascoa (Easter), colorido em vermelho para simbolizar a alegria da Pascoa...O costume pode ter sua origem no paganismo, pois muitos costumes pagãos celebrando o retorno da Primavera, gravitavam na Pascoa (Easter)"! Tal foi o caso com um costume que foi popular na Europa, "O Fogo da Pascoa e aceso no topo de montanhas de fogo novo, aceso na madeira através de fricção; este e um costume de origem paga em voga em toda a Europa, significando a vitoria da Primavera sobre o Inverno. Os bispos emitiram severos editos contra os sacrílegos fogos da Pascoa (Easter), mas não tiveram sucesso em aboli-los em toda parte" Assim, o que aconteceu? Observe isto cuidadosamente! "A Igreja adotou a observância nas cerimonias de Pascoa, referindose a coluna de fogo no deserto e a ressurreição de Cristo"! Os costumes pagaos eram misturados com a igreja romanista, recebendo a aparência de cristianismo? Não e necessario tomar minha palavra para isto. Em numerosos lugares a Enciclopedia Católica fala diretamente sobre isto. Finalmente, uma citação mais refere-se ao Coelho de Pascoa: "O coelho e um simbolo pagao e tem sempre sido um simbolo de fertilidade."

"Como o ovo de Páscoa, o coelho de Páscoa", diz a Enciclopedia Britânica "veio para o cristianismo desde a antiguidade. O coelho e associado com a lua nas lendas doantigo Egito e outros povos... Através do fato que a palavra egípcia para coelho, um significa "aberto" e "período", o coelho veio a ser associado com a ideia de periodicidade, tanto lunar como humana, e com o principio da nova vida tanto no jovem como na jovem, e assim sendo e um simbolo de fertilidade e de renovação dávida. Como tal o coelho ficou ligado aos ovos de Pascoa!" Assim, tanto o coelho da Pascoa como os ovos de Pascoa eram símbolos de significado sexual, símbolos de fertilidade.

Na estação de Pascoa não e incomum para os cristãos irem a cultos ao nascer do sol. Acredita-se que isto honra a Cristo, por que ele ressuscitou dos mortos no domingo de pascoa pela manha, bem na hora em que o sol estava surgindo. Mas, a ressurreicao não ocorreu verdadeiramente ao nascer do sol, pois era ainda ESCURO quando Maria Madalena veio ao sepulcro e ele já estava vazio! Por outro lado, houve um tipo de culto do nascer do sol que era uma parte do antigo culto ao sol. Não queremos  implicar, e claro, que os cristãos hoje adoram o sol em seus cultos de Pascoa ao nascer do sol. Nem dizemos que aqueles que se inclinam diante do ostensório com a imagem do sol, com sua hóstia redonda, na forma do sol, então realmente adorando o sol. Mas tais praticas, sem exemplo escrituristico, indicam verdadeiramente que tem havido misturas.

No tempo de Ezequiel, ate mesmo pessoas que haviam conhecido o verdadeiro Deus, caíram na adoração do sol e fizeram dela uma parte de seu culto. "E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor, e eis que estavam a entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o ORIENTE; e eles adoravam o sol virados para o ORIENTE" (Ezequiel 8:16.) O fato que adoravam o sol voltados para o oriente mostra que era um culto de nascer do sol. O versículo seguinte diz: "...e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz" Fausset diz que isto "refere-se ao uso idolatra de segurar um galho de tamarisco diante do nariz no nasce do sol, enquanto cantavam hinos para o sol que nascia."

Era também na direção do Oriente que os profetas de Baal olhavam nos dias de Elias. Baal era o deus-sol, e assim deus do fogo. Quando Elias desafiou os profetas de Baal com as palavras, "O Deus que responder com FOGO, este e Deus", estava indo ao encontro do culto de Baal em seu próprio terreno. Que hora do dia foi quando esses profetas de Baal começaram a chamar por ele? Foi quando Baal o sol fez seu primeiro aparecimento sobre o horizonte no Oriente. Foi "de manha" (I Reis 18:26), ou seja na aurora.

Rituais conectados com o sol nascente - de uma forma ou de outra - tem sido conhecidos entre muitas nações antigas. A Esfinge no Egito estava localizada de modo a olhar para o Oriente. Do monte Fujiama, no Japão, as rezas são feitas para o sol nascente. "Os peregrinos rezam para o sol nascente enquanto sobem os lados da montanha...algumas vezes podem ser vistas varias centenas de peregrinos shintoistas em suas roupas brancas saindo de seus claustros e unindo seus cantos para o sol nascente." Os mitraístas pagãos de Roma se reuniam ao nascer do sol em honra ao deus-sol.

A deusa da Primavera, de cujo nome vem nossa palavra "Easter" (em Ingles-NT.) era associada com o nascer do sol no Oriente - até mesmo a própria palavra "East-er" parece implicar "do Oriente". Assim sendo o nascer do sol no Oriente, o nome Easter, e a estação primaveril estão todos ligados.

De acordo com as antigas lendas, apos Tamuz ser morto, desceu para o mundo interior. Mas pelo choro de sua "mãe", Ishtar (Easter), ele foi misticamente revivido na Primavera."A ressurreição de Tamuz através da lamentação de Ishtar era dramaticamente representada anualmente a fim de assegurar o sucesso das colheitas e a fertilidade do povo. Cada ano homens e mulheres tinham que lamentar com Ishtar pela morte de Tamuz e celebrar o retorno do deus a fim de ganhar novamente seu favor e seus beneficios!" Quando a nova vegetação começava a sair, aqueles povos antigos acreditavam que seu "salvador" tinha vindo do mundo inferior, tinha terminado o Inverno, e tinha feito a Primavera começar. Até mesmo os israelitas adotaram as doutrinas e rituais do festival anual pagão da Primavera, pois Ezequiel fala de "mulheres chorando por Tamus" (Ezequiel 8:14).

Como cristãos acreditamos que Jesus Cristo ressurgiu dos mortos em realidade - não meramente na natureza ou na nova vegetação da Primavera. Porque sua ressurreicao foi na Primavera do ano, não foi muito difícil para a igreja do quarto século (tendo já se desviado da fé original de muitas maneiras) fundir o festival pagão da Primavera com o cristianismo. Falando dessa fusão, a Enciclopedia Britânica diz, "O Cristianismo... incorporou em sua celebração do grande dia de festa cristão muitos dos rituais pagaos e costumes do festival da Primavera."

A lenda diz que Tamuz foi morto por um urso bravo quando estava com quarenta anos de idade. Hislop aponta que quarenta dias - um dia para cada ano que Tamuz viveu na terra - eram separados para chorar por Tamuz". Nos tempos antigos estes quarenta dias eram observados com lamentação, jejum e auto flagelacao - para ganhar novamente seu favor - de modo que ele viesse do mundo inferior e fizesse a Primavera começar. Esta observância não somente foi conhecida na Babilônia, mas também o foi entre os fenícios, egípcios, mexicanos e, durante algum tempo, ate mesmo entre os israelitas. "Entre os pagaos", diz Hislop, "esta Quaresma parece ter sido uma preliminar indispensavel para o grande festival anual em comemoracao a morte e ressurreicao de Tamuz."

Tendo adotado outras crenças a respeito do festival da Primavera na igreja, foi apenas outro passo no desenvolvimento para também adotar o velho "jejum" que precedia o festival. A The Catholic Encyclopedia muito honestamente indica que "escritores no quarto seculo tiveram a tendencia de descrever muitas praticas (ou seja, o jejum da Quaresma de quarenta dias) como da instituicao Apostolica que certamente não tinha qualquer razão de ser vista assim." Não foi ate o sexto seculo que o papa oficialmente ordenou a observância da Quaresma, chamando-a de "sagrado jejum" durante a qual as pessoas tinham que abster-se de carne e de algumas outras comidas.

Eruditos católicos sabem e reconhecem que existem costumes dentro de sua igreja que foram tomados em prestados do paganismo. Mas eles racionalizam, dizendo que muitas coisas, embora originalmente pagas, podem ser cristianizadas. Se alguma tribo paga observava quarenta dias em honra de um deus pagão, por que não deveríamos fazer o mesmo em honra a Cristo? Embora os pagaos adorassem o sol voltados para o Oriente, não podemos fazer cultos ao nascer do sol para honrar a ressurreicao de Cristo, muito embora esta não fosse a hora do dia em que ele ressuscitou? Muito embora o ovo fosse usado pelos pagãos, não podemos continuar seu uso e fingir que ele simboliza a grande pedra que estava diante do sepulcro? Em outras palavras, por que não adotar todos os tipos de costumes populares, somente em lugar de usa-los para honrar deuses pagaos, como os pagaos o faziam, usa-los para honrar a Cristo? Tudo isto soa muito logico, embora uma linha-mestra seja encontrada na própria Bíblia: "Cuidado... não sigais apos seus deuses (deuses pagãos), dizendo: Como serviam estas nacoes a seus deuses? assim também faremos. Não faras assim para com o Senhor vosso Deus...Tudo o que vos ordenar, observai-o; nada acrescenteis a isto."

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