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sábado, 28 de janeiro de 2012

Fraude Religiosa

A VENDA DE RELÍQUIAS, oficios da igreja, e indulgências, tornou-se um grande negocio dentro da igreja da Idade Media. O papa Bonifácio VIII declarou um jubileu para o ano 1300 e ofereceu indulgências liberais para aqueles que fizessem uma peregrinação ate a Basílica de São Pedro. Calcula-se que 2 milhões de pessoas foram la aquele ano e depositaram tal tesouro diante do suposto tumulo de Sao Pedro que dois padres com rodos nas mãos ficavam dia e noite ocupados, recolhendo o dinheiro. A maior parte deste dinheiro foi usado pelo papa para enriquecer seus próprios parentes”os Gaetani”que compraram numerosos castelos e esplendidos terrenos no Lácio. Isto foi algo que trouxe forte ressentimento para o povo de Roma.

Desde os dias de Constantino, a igreja romana havia aumentado em riquezas rapidamente. Na Idade Media, a igreja possuía cidades inteiras e vastas porcões de terra. Aqueles que viviam nos países católicos eram exigidos que pagassem impostos para a igreja. Isto não significava dar de coracao mas eram taxas pagas "por causa da necessidade" um principio que fora oposto pelo apostolo Paulo (II Cor. 9: 7). Naqueles dias, poucas pessoas sabiam escrever, de modo que os padres eram freqüentemente envolvidos em testamentos. Em 1170 o papa Alexandre III decretou que ninguém podia fazer um testamento a não ser na presença de um padre! Qualquer tabelião secular que preparasse um testamento (exceto sob estas circunstancias) tinha que ser excomungado! Frequentemente um padre era a ultima pessoa a estar com um homem que morria, pois deveria dar os últimos ritos, a Extrema Uncao. Com tais arranjos, podemos estar certos que a igreja romanista era bem lembrada no testamento.

Outra fonte de dinheiro era a venda de indulgências. A The Catholic Encyclopedia explica que pecados cometidos depois do batismo (que para um católico e usualmente na infância!) podem ser perdoados através do sacramento de penitencia, "mas ainda permanece a puni,cao temporal exigida pela justiça Divina, e esta exigência deve ser atendida nesta vida ou no mundo vindouro, ou seja no Purgat~rio. Uma indulgência oferece ao penitente pecador os meios de pagar esta divida durante esta vida na terra"3 Muitos tem tido somente uma ideia geral do que implica a palavra indulgência.

Outra coisa que não e bem conhecida a respeito das indulgências, de acordo com a crença católica, e a base sobre a qual tais indulgências são concedidas. De acordo com a The Catholic Encyclopedia, a base ou fonte para as indulgências e o "Tesouro" Isto inclui a obra infinita e redentora de Cristo que e a propiciacao pelos pecados (I João 2:2), "alem disto"”observe a palavra!” "existem as satisfatorias obras da Bendita Virgem Maria não diminuídas por qualquer penalidade devida ao pecado, e as virtudes, penitencias, e sofrimentos dos santos excedendo em muito qualquer punicao temporal em que estes servos de Deus pudessem incorrer" Por causa das obras que estes em realizado, existe um suprimento extra ou tesouro de méritos, méritos que fizeram possível as indulgências serem compartilhadas com outros da igreja que nao tem sido tao santos! Tal foi a doutrina dogmaticamente estabelecida na Bula "Unigenito" de Clemente VI em 1343. "De acordo com a doutrina católica, portanto, a fonte das indulgências e constituída pelos méritos de Cristo e dos santos."4

Mas se Cristo e "a propiciacao pelos nossos pecados" e seu sangue "nos purifica de todo pecado" (I Joao 1:7; 2:2), por quais meios podem os méritos de Maria e outros santos possivelmente adicionar algo a isto? O que Maria e os outros santos fize-am nada pode acrescen tar a obra consu mad a de Cristo no Cal var io. Para nos . tal lenga-lenga nao fornece qualquer apoio para a doutrina das indulgências, mas a identi fica , antes, como uma fabri cacao do ho mem.

Sem um fundamento escrituristico apropriado, não e pouco admirável que a ideia das indulgências conduzisse a muitos abusos. Uma vez que a concessão de indulgências estava comumente ligada a dinheiro, a The Catholic F:ncyclopedia faz afirmacoes como esta:"A pratica foi liberada com grave perigo, e em breve tornou se uma frutífera fonte do mal...um meio de conseguir dinheiro... indulgências eram empregadas por eclesiasticos mercenários como meio de ganho pecuniário... abusos se espalharam"!5

Um dos abusos era que alguns que vendiam indulgências para pecadores, eram eles mesmos mais pecadores do que os outros. Em torno de 1450, Thomas Gascoigne, Chanceler da Universidade de Oxford, queixou-se que os vendedores de indulgência que vagueavam pela terra, algumas vezes davam uma carta de perdão pelo pagamento de dois centavos, ou por um copo de cerveja, pelo aluguel de uma prostituta, ou por amor carnal.

No tempo de Martinho Lutero, por causa da constru^sao da Basílica de São Pedro, um esforco especial foi feito pelo papa, para levantar dinheiro através da concessão de indulgências. John Tetzel, conhecido como homem de ma conduta, mas que era habilidoso na arte de levantar fundos, foi indicado para vender indulgências na Alemanha. O relato seguinte e dado como uma descricao de Tetzel, por testemunha ocular, ao entrar em uma cldade alema. "Quando o vendedor de indulgencias aproximou-se da cidade, a Bula (o documento oficial do papa) vinha conduzida antes dele ornamentada de veludo e ouro, e todos os padres e monges, o conselho da cidade, os professores e seus alunos, e todos os homens e mulheres saíram para se encontrarem com ele com bandeiras e velas e cancões, formando uma grande procissão; em seguida com sinos e orgaos tocando, e!ss o acompanharam ate a igreja principal; uma cruz foi colocada no meio da igreja e a bandeira do papa foi desfraldada; resumindo, alguem poderia pensar que estavam recebendo o proprio Deus. Diante da cruz foi colocado um grande cofre de ouro para receber o dinheiro e em seguida o povo era induzido de varias maneiras a comprar indulgências"

Diz-se que Tetzel levava consigo um quadro do diabo atormentando as almas no purgatorio e que repetia frequentemente as palavras que apareciam na caixa de dinheiro: Sobald der pfenning im kasten klingt, kie seel" aus dem Fegfeuer springt, que traduzido livremente, significa, "Assim que o dinheiro no cofre cai, a alma atribulada do purgatorio sai" Os ricos davam grandes doacoes, enquanto os pobres camponeses sacrificavam o que podiam a fim de ajudarem seus queridos no purgatorio, ou para obter perdao de seus proprios pecados.

Nas universidades medievais, aqueles que desejavam advogar certas opinioes, publicamente afixavam essas "teses"”afirmacoes de suas ideias”e convidavam a discussão sobre esses pontos. Segundo este costume, Martinho Lutero afixou suas famosas Noventa e Cinco Teses a porta da Catedral de Wittenberg, Alemanha. (Sua tese de numero 27 era contra a ideia que assim que o dinheiro penetrava na caixa da coleta, as almas escapavam do purgatório.) Não foi, contudo, na Catedral que Tetzel pregou. A pregacao de indulgencias não era permitida em Wittenberg. Mas, muitas das pessoas de Wittenberg tinham ido escutar Tetzel falar em Juterbog, uma cidadezinha próxima.

Lutero começou a falar contra a venda de indulgencias e, eventualmente, contra as indulgencias propriamente ditas. Ele foi denunciado em uma Bula do papa Leão X, por dizer, "As indulgencias sao uma fraude religiosa...as indulgencias nao livram aqueles que as ganham da penalidade devida ao pecado a vista da justiça divina"

O trabalho da Reforma fez um bom serviço ao expor os abusos de dar dinheiro a favor das almas no Purgatório. Hoje as pessoas não escutam que o dinheiro pode pagar pela libertação daquelas almas atormentadas. Não obstante, a doação do dinheiro e as orações pelos mortos andam lado a lado. Uma vez que os padres devem admitir que não tem uma maneira de saber quando as almas realmente passam do Purgatório para o Céu, jamais e possível o estabelecimento deste assunto. Sempre existe a possibilidade de que mais dinheiro deveria ser dado a favor dos amados que morreram. Jogar com o amor e as ternas memorias de pessoas mortas, para tirar dinheiro das massas e fazer longas oracoes, trazem a memoria aqueles sacerdotes judeus do tempo de Jesus que "devoravam as casas das viúvas e para o justificar faziam "longas orações" (Mt. 23: 14).

Uma Missa Solene pode ser muito cara, dependendo das flores, velas, e numero de padres que tomam parte na mesma. Ela e cantada em um alto tom de voz. (Originalmente e chamada de Missa Alta.”NT.) A Missa baixa, por outro lado, e muito menos cara”somente seis velas são usadas e e repetida em voz baixa. Os irlandeses tem um ditado, "Alto dinheiro, ALTA Missa; baixo dinheiro, BAIXA Missa; nenhum dinheiro, NENHUMA MISSA!"

Aqueles que morrem sem ninguém que pague missas em seu favor, são chamados "as almas esquecidas no Purgatório" Contudo, estes são lembrados em orações especiais no dia 2 de novembro, "O Dia de Todos os Santos" Se um católico temer que pode tornar se uma das "almas esquecidas", ele deve unir-se a Sociedade Purgatorial que foi estabelecida em 1856. Uma contribuicao cada ano para a sociedade assegurara a ele que, apos sua morte, orações serão ditas por sua alma. Durante a Segunda Guerra Mundial, o arcebispo de Winnipeg, em uma carta datada de 1° de março de 1944, avisou as mães católicas romanas a garantirem a salvação dos seus filhos do Purgatório pelo pagamento para ele de 40 dólares para rezas e missas a favor deles.

Direi isto aqui com bastante clareza, seja ele pagão, papal, protestante, ou pentecostal, nenhum papa, padre, ou pregador pode garantir a salvacao de qualquer pessoa, viva ou morta, na base de qualquer quantia de dinheiro dada para suas orações. A Bíblia diz que e difícil para um rico entrar no reino dos céus (Mat. 19:23,24). Mas, se o pagamento de dinheiro pudesse ajudar uma pessoa a escapar do Purgatório e ir para o Céu, justamente o inverso seria verdade. Em lugar de ser "difícil" para um rico entrar no céu, as riquezas seriam uma "ajuda".

A Bíblia diz, "Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele" (Salmo 49: 6,7). Se o dinheiro não pode redimir um irmão que esta vivo, como poderia redimi-lo se estivesse morto? Não pode haver qualquer erro a respeito do que Pedro falou sobre o assunto. Ele claramente afirma que "não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Pedro 1:18.) Quando o antigo feiticeiro de Samaria ofereceu dinheiro para obter um dom de Deus, Pedro disse, "Ao inferno tu e teu dinheiro! Como ousaste pensar que com dinheiro comprarias o dom de Deus?" (Atos 8:20). Estas palavras são da tradução de J.B.Phillips, a qual ele acrescenta uma nota de rodapé: "Isto e exatamente o que significa o grego. E uma pena que seu verdadeiro significado seja obscurecido pela gíria moderna"

As ideias católico-romanas a respeito do Purgatório (e as oracoes para ajudar aqueles que estão no Purgatório) não foram os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. Tais coisas não foram ensinadas na igreja romanista em qualquer nível ate em torno do ano 600 quando o papa Cregorio o Grande reclamou um terceiro estado”um lugar para a purificacao das almas antes de sua entrada no céu "e não se tornou realmente um dogma, ate o Concílio de Florenca em 1459.

Durante o seculo doze, uma lenda foi espalhada que dizia que São Patrício havia encontrado a verdadeira entrada para o Purgatório. A fim de convencer alguns duvidosos, ele fez cavar um P°S° muito fundo na Irlanda, para dentro do qual desceram vários monges. Apos seu retorno, diz a lenda, eles descreveram 0 Purgatório e o Inferno com desencorajante entusiasmo. Em 1153, o cavaleiro irlandês Owen disse que também havia entrado através do poco para o mundo subterrâneo. Turistas vinham de longe e de perto para visitarem o local. Em seguida abusos financeiros desenvolveram-se e em 1497 o papa Alexandre Vl ordenou que fosse fechado por ser uma fraude. Três anos mais tarte, contudo, o papa Benedito IV pregou e publicou em Roma um sermão em favor do Purgatório de Patrício.

Cren^Sas a respeito de um purgatório circularam durante muito tempo. Platão, que viveu de 427 a 347 a.C., falou dos ensinadores órficos dos seus dias "que povoavam as portas dos ricos e tentavam persuadi-los que possuíam um poder de a seu comando, o qual tinham recebido do céu, e que os permitia através de sacrifícios e encantamentos... consertar quaisquer crimes cometidos pelo próprio individuo, ou por seus ancestrais... Seus mistérios nos iivram dos tormentos do outro mundo, enquanto a negligência deies e punida por um terrível juízo".

Existe uma descricao elaborada do sofrimento purgatorial nos escritos sagrados do Budismo. Tem havido tempos em que tantos budistas chineses vieram comprar rezas para a libertacao dos seus amados do purgatório que lojas especiais tiveram que ser montadas para este proposito. (Veja a ilustração.) Na religião de Zoroastro as almas tem que passar por doze estágios de purificacao antes de entrarem no céu. Os estoicos conceberam um estado intermediario de purificação e ilumina^Sao que chamavam de Empurosis, que era "um lugar de fogo"' de acordo com a doutrina mussulmana, os anjos Munnker e Nekier questionam aqueles que morrem a respeito de sua religião e seu profeta. Muitos desses vão para o purgatório, mas através de dinheiro dado a um sacerdote, pode ser providenciado um escape.

O conceito de dar dinheiro a favor dos mortos e muito antigo, um ponto que pode ser visto dentro da própria Bíblia. Aparentemente os israelitas foram expostos a esta crença, pois foram advertidos a não dar dinheiro "para algum morto" (Dt. 26:14). Apos apresentar detalhadas evidencias para sua conclusão, Hislop diz: "Em todo sistema, portanto, exceto o da Bíblia, a doutrina do purgatório apos a morte, e rezas pelos mortos, tem sempre ocupado um lugar".

12 bastante possível que os conceitos a respeito do purgatório e certas ideias ligadas com a adoracao a Moloque todos estão enraizados na mesma fonte. Parece que todas as nações, de uma maneira ou de outra entenderam que 0 fogo, era necessário para limpar o pecado. Os israelitas foram advertidos varias vezes para não fazerem "sua semente passar no fogo para Moloque" (Lv. 18:21; Jr. 32:35; 11 Reis 23:10). Moloque (que alguns identificam com Bel ou Nimrode) era adorado "com sacrifícios humanos, purificacoes...com mutilacao, votos de celibato e virgindade, e devocao do primogênito" Algumas vezes ele era representado como um ídolo horrível com fogo queimando por dentro, de modo que tudo 0 que era colocado em seus bracos era consumido. Na ilustracao, um sacerdote pagão tomou um bebe de sua mãe para ser oferecido a Moloque. Se os pais desistissem, era feito um alto barulho de tambores para esconder os gritos. A palavra para tambores e tophim de onde veio a palavra "Tophe, o local mencionado em versículo como no livro de Jeremias 7:31: "E edificaram os altos de Tofete... para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas" Enquanto os tambores soavam, as bandas tocavam, e os sacerdotes cantavam, os sacrifícios humanos eram devorados nas chamas.

Que tristeza, pensar que por ritos tao cruéis, ou pelo pagamento de dinheiro, os homens pensam que podem pagar seus pecados. As boas novas são que 0 preço já foi pago”por Jesus Cristo! A Salvacao e pela graca”por um favor que jamais poderia ser merecido por dinheiro, obras humanas, ou sacrifícios. "Pois pela GRAÇA sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vos, e DOM de Deus: não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef. 2:8,9).

A Verdadeira História do Natal

Por Sha'ul Bentsion - www.torahviva.org

 Antes de adentrar qualquer estudo sobre a prática do Natal, é importante recordar as Escrituras, que afirmam:
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. (Mishlei/Provérbios 14:12)
O texto bíblico é bem claro e importante. Muitos evocam um sentimento ou percepção de que o Natal seja algo positivo, para poderem defendê-lo. Mas, será que isso se sustenta à luz das Escrituras?
Estará você, caro leitor, aberto para investigar essa prática? Está você disposto a seguir ao Eterno e às Escrituras independentemente do preço que isso venha a te comprar do ponto de vista social?
No artigo anterior, foi demonstrado como o mito de Nimrod, Tamuz e Semíramis, tão popularmente evocado e perpetuado, não tem nenhuma base, nem pode a ele ser atribuída a origem desta prática. Neste artigo, porém, será demonstrada a verdadeira origem do Natal, com bases históricas sólidas e inconfundíveis.

II - Elementos do Sincretismo

Até o quarto século, não existia nenhum registro sobre a observância do nascimento de Yeshua enquanto festividade entre os seus seguidores, mesmo das mais variadas vertentes teológicas.
Sobre isso, o teólogo cristão James A. Fowler admite:
“Existe pouca evidência da celebração da natividade ou da encarnação antes do quarto século DC. Irineu (c. 130-200 DC) e Tertuliano (c. 170-220 DC) ambos omitem qualquer referência à celebração do nascimento de Cristo de suas listas de festas cristãs. [sic]” (Christmas Considered Celebrationally)
O Natal, em sua origem, é um fruto do sincretismo de três vertentes religiosas: A mitologia greco-romana, o culto persa a Mitra, e o nascente Cristianismo Romano.
Na prática atual, pode-se acrescer ainda uma quarta vertente religiosa: O culto nórdico a Odin.
Abaixo, será feita uma análise de todos esses elementos, em sua ordem cronológica:

III - Primeiro Elemento: A Saturnália

Tudo tem início na festa da Saturnália. Tratava-se de uma antiga festividade romana que teve origem no século 5 AC, em honra à dedicação do Templo do deus Saturno (ou Cronos, no grego). Era uma festividade de uma semana, que culminava no solstício de inverno.
O historiador James Grout assim detalha a festividade:
“A Saturnália era o feriado mais popular do ano romano. Catulus a descreve como “os melhores dos dias” e Seneca reclama que “toda a multidão se solta aos prazeres” (Epístolas XVIII.3) Plínio o Jovem escreve que ele se confinava ao seu quarto enquanto o restante da casa celebrava (Epístolas II.17.24). Era uma ocasião de celebração, visita aos amigos, e a apresentação de presentes, especialmente velas de cera (cerei), provavelmente para significar o retorno da luz após o solstício, e sigillaria”. (Saturnalia, Encyclopaedia Romana)
De fato, é isso que se encontra nas fontes históricas acerca dessa festividade. O escritor Lucian de Samosata no século 2 DC narra um diálogo entre Saturno e um de seus sacerdotes. Tal diálogo serve como referência do que representava a festividade.
“Saturno:… A minha semana é barrada; nenhum negócio é permitido. Bebe-se e fica-se bêbado, barulho e jogos e dados, e apontamento de reis e banquetes de escravos, o aplaudir de mãos trêmulas, um ocasional mergulho de faces arrolhadas na água gélida; tais são as funções sobre as quais eu presido. Mas grandes coisas, fortuna e o ouro e tais, Zeus distribui conforme sua vontade.
Sacerdote:… Diga-se isto agora: já que és uma deidade delicada, por que escolheu o pior tempo, quando tudo está coberto em neve, e o vento norte sopra, tudo está duramente congelado, árvores secas e nuas e os campos perderam sua beleza florida, e os homens se encolhem covardemente sobre o fogo como tantos octagenários - por que esta temporada de todas as outras para o seu festival? Não é o tempo para os idosos ou os luxuriosos.
Saturno: Amigo, suas perguntas são muitas, e não são bom substituto para as taças fluindo. Você roubou uma boa porção do meu carnaval com suas filosofias impertinentes. Que eles vão agora, e nos alegraremos e aplaudiremos com nossas mãos e tomaremos nossa licença de carnaval, jogando damas com nozes no estilo antigos, elegendo nossos reis e sendo fiéis a eles”. (Lucian, Saturnalia)

III.1) O Solstício de Inverno
O solstício de inverno era um momento importante para povos que já haviam desenvolvido algum tipo de conhecimento astronômico - que geralmente vinha acompanhado de alguma crença astrológica.
A trajetória cíclica do sol observável a partir da terra se caracteriza por períodos em que o dia se torna mais longo, o que dá origem às estações mais quentes, e outros em que o dia se torna mais curto, o que dá origem às estações mais frias.
O solstício de inverno é justamente o momento em que as noites deixam de se tornar mais longas, e começam a encurtar novamente. É portanto para muitas culturas marcado como o retorno da divindade solar, que volta a marcar presença após um período de maior afastamento.
Pode-se observar, além do frio, que esse era um momento de grande festividade, bebedeira, e geralmente acompanhado das famosas orgias romanas.
O poeta romano Catulus, do século 1 DC, citado por Grout, assim escreve:
“Se não te amasse mais que meus ólhos, ó mais prazeiroso Calvus, eu te odiaria com ódio vitiniano por causa daquele seu presente… grandes deuses acima, aquele horrível e maldito pequeno livro! Certamente tu o enviaste ao teu Catullus, para que ele pudesse morrer, novamente e novamente, naquele dia, também durante a Saturnália, os melhores dos dias!” (Gaius Valerius Catulus, Carmen 14)
Observa-se que Catulus comenta de forma satírica o presente recebido de seu amante Calvus na ocasião do poema supracitado. A Saturnália era, portanto, uma época em que se presenteava as pessoas próximas.

III.2) Costumes Agrícolas
Outro costume importante da Saturnália era o uso de ramos verdejantes, e louros, pois Saturno era também uma divindade agrícola. O uso de elementos verdes dizia respeito ao reconhecimento de que o sol era fundamental para a agricultura, e o solstício marcaria o momento do retorno da luz solar:
“Os romanos antigos marcavam o solsticio com uma festa chamada Saturnália, em honra a Saturno, o deus da agricultura. Os romanos sabiam que o solstício significava que brevemente fazendas e pomares estariam verdes e frutíferos. Para marcar a ocasião, eles decoravam suas casas e templos com ramos sempre-verdes como símbolo da vida eterna”. (History of Christmas Trees, The History Channel)

IV - Segundo Elemento: O Mitraísmo e o Natal do Sol Invicto

A partir do século 1 DC, a Saturnália passou a ganhar mais uma conotação, fruto de um importante sincretismo religioso originário da Pérsia: o culto a Mitra, uma divindade solar persa.

IV.1) A Origem do Mitraísmo em Roma
Sobre essa religião, e o seu alastramento pelo império romano, a Enciclopédia Católica afirma:
“Uma religião pagã consistindo principalmente do culto do antigo deus-sol indo-iraniano Mitra. Ela adentrou a Europa pela Ásia Menor, após a conquista de Alexandre, e se alastrou rapidamente por todo o Império Romano no princípio de nossa era, tendo atingido o seu ápice durante o terceiro século, e tendo desaparecido sob as regulações repressoras de Teodósio...
O Mitraísmo era enfaticamente uma religião de soldado: Mitra, o seu herói, era especialmente uma divindade de fidelidade, virilidade, e bravura; a ênfase que ela colocava no bom companheirismo e irmandade, sua exclusão das mulheres, e o laço secreto entre os seus membros sugeriam a ideia de que o Mitraísmo era Maçonaria entre os soldados romanos. Ao mesmo tempo os escravos e comerciantes estrangeiros do Leste mantinham a sua propaganda nas cidades. Quando magos, vindos do rei Tiriadates da Armênia, adoraram Nero como emanação de Mitra, o imperador desejou ser iniciado em seus mistérios. A medida que o Mitraísmo era aprovado como culto, começou a compartilhar o reconhecimento oficial de que a adoração fírgia gozava em Roma. O imperador Comodo foi publicamente iniciado. Seu maior devoto, contudo, era o filho imperial de uma sacerdotiza do deus-sol em Sirmium na Panonia, Valeriano, que segundo o testemunho de Flavio Vopisco, nunca esqueceu da caverna onde sua mãe o iniciou. Em roma, ele estabeleceu uma faculdade de sacerdotes do sol e sua moeda traz a legenda 'Sol, Dominus Imperii Romani.' [N. do T.: Sol, Senhor do Império Romano]… O [dia] 25 de Dezembro era observado como seu aniversário, o Natalis Invicti, o renascimento do sol do inverno, inconquistado pelo rigor da estação”. (Mithraism, Catholic Encyclopedia).

IV.2) O Natal do Sol Invicto
À semelhança da Saturnália, Mitra também possuía uma celebração importante que ocorria na ocasião do solstício de inverno.
Por ser uma divindade solar, a ideia do sol se fortalecendo a partir do solstício era comemorada como o aniversário de Mitra, pois marcava o fato de que as trevas não haviam sido capazes de vencer o “sol invicto”.
Gradativamente, portanto, os costumes da antiga Saturnália se fundiram com as celebrações do Mitraísmo em sua data mais importante, o Natalis Invicti Solis, em outras palavras: o Natal do Sol Invicto.
A data preservou os costumes da Saturnália, de ser cercada por muitas festividades, luzes, orgias e troca de presentes. E, com a declaração de Mitra como o Senhor do Império Romano (Dominus Imperii Romani), o 25 de dezembro rapidamente se tornou a data mais importante do calendário romano.

V - Terceiro Elemento: O Sincretismo com o Cristianismo Romano

Em sendo a religião mais importante do império romano, era apenas questão de tempo para que surgisse um sincretismo entre tal fé e o nascente Cristianismo Romano.
Sobre isso, o historiador cristão Charles Henry Robinson escreve:
“A segunda religião com a qual os primeiros missionários cristãos tomaram contato frequente foi a da adoração ao sol mitraico, que foi introduzida na Europa da Pérsia, e que começou a se espalhar no Oeste um pouco depois da adoração a Ísis. Em meados do terceiro século, havia feito tanto progresso que parecia possível que fosse desbancar o Cristianismo e se tornar a religião de todo o Império Romano”. (The Conversion of Europe)
Já no século 2 DC, era tão visível o sincretismo religioso que até mesmo Tertuliano, responsável pela incorporação de conceitos gregos à nascente fé cristã romana, chega a condenar a questão veementemente, afirmando:
“Mas para nós, a quem os Shabatot são estranhos, assim como o rosh chodesh e as festas amadas pelo Eterno, a Saturnália, os festivais de Ano Novo e meio do inverno e a Matronália são frequentados… 'que as suas obras brilhem,' disse Ele. Mas agora todas as nossas oficinas e portões brilham! Tu hoje encontrarás mais portas de pagãos sem lâmpadas e coroas de louros do que cristãos… Então, dirás: 'as lâmpadas perante minhas portas, e os louros em meus portões são para honrar o Eterno? Elas, obviamente, não estão lá para honrarem ao Eterno, mas àquele que é honrado no lugar do Eterno por cerimônias religiosas dessa natureza… Portanto, que aqueles que não têm luz acendam suas lâmpadas diariamente”. (Tertuliano, Sobre a Idolatria, caps. 14 e 15)
Aqui observa-se que já no século 2 DC muitos cristãos romanos já haviam incorporado os costumes da Saturnália, pendurando velas e enfeites de ramos e louros em suas portas - costumes esses que visavam sorte e proteção.
Para justificar o costume, alguns cristãos romanos afirmavam que Yeshua teria morrido e sido concebido na mesma época. Como o Pessach é uma festividade que ocorre próxima ao equinócio de primavera, o cálculo de nove meses levaria Yeshua a ter nascido próximo à data do solstício de inverno.
Não existe, todavia, nenhum indício de que Yeshua teria nascido próximo à época de Pessach. Nem bíblico, nem extra-bíblico.
Pelo contrário, os indícios internos da Bíblia indicam que Yeshua teria nascido por volta da época de setembro/outubro, quando da ocasião do sétimo mês bíblico. Para maiores informações sobre isso, vide o nosso vídeo “O Nascimento”, da série “Conhecendo o Messias”.
Fato é que a ideia surgiu para justificar o já crescente sincretismo religioso com o Natal do Sol Invicto (Natalis Invicti Solis), e com os tão populares costumes da Saturnália.

VI - A Cartada de Constantino

 Por volta do século 4 DC, o imperador romano Constantino I, um adorador do deus-sol supostamente ‘convertido’, vislumbrou a possibilidade de unificação do império, criando uma religião sincrética que combinava todos esses elementos:
“O mundo estava plenamente maduro para o monoteísmo ou sua forma modificada, o henoteísmo, mas o monoteísmo se apresentava em diversas vertentes, sob as formas de várias religiões orientais: a adoração do sol, na veneração de Mitra, no Judaísmo e no Cristianismo… Não apenas os gnósticos e outros hereges, mas os cristãos que se consideravam fiéis, guardavam em grande medida a adoração ao sol. Leo o Grande, em seus dias, diz que era o costume de muitos cristãos ficarem de pé nos degraus da igreja de São Pedro e venerarem o sol por meio de referências e orações… Quando tais condições prevaleciam, é fácil entender que muitos imperadores cederam à ilusão de que poderiam unir todos seus súditos na adoração de um deus-sol que combinava em si mesmo o deus-pai dos cristãos e o muito-adorado Mitra; assim o império poderia ser refundado na unidade de uma religião. Até mesmo Constantino, como será demonstrado adiante, por um tempo estimou essa crença equivocada”. (Constantine, Catholic Encyclopedia)
Foi justamente à época de Constantino que as celebrações do Natal do Sol Invicto (Natalis Invicti Solis) foram oficializadas como sendo o aniversário do Cristo Romano - não o Messias bíblico, mas essa figura originária do sincretismo supracitado.
Sobre isso, o historiador J. B. Bury escreve:
“A data da Natividade foi afixada para coincidir com o aniversário de Mitra (Natalis Invicti, 25 de Dezembro), cuja religião tinha muitas afinidades com a cristã. Este processo não foi o resultado, em primeira instância, de uma política deliberada. Foi um desenvolvimento natural, pois o Cristianismo não podia escapar da influência das ideias que eram correntes em seu ambiente. Mas foi promovida por homens iluminados e condutores na Igreja...
O cálculo dos cristãos do nascimento de Jesus em 25 de Dezembro criou uma oportunidade conveniente para Constantino substituir e transferir a celebração do sol invicto ou Natalis Invicti para Nativitas Domini, a celebração do nascimento do Senhor. A transferência de imagens pôde inclusive ser feita enfatizando Jesus como a vitória da luz conquistando as trevas do mal. O sol novus (novo sol) foi facilmente convertido em uma celebração do 'sol da justiça.' A medida que a Festa do Sol tornou-se a Festa do Filho, os líderes da igreja enfatizaram que naturalismo do culto solar estava sendo substituído pela celebração do supernaturalismo do Eterno enviando Seu Filho, Jesus”. (History of the Later Roman Empire, Volume 1, pg. 373)
Como se pode perceber, o Natal não tem qualquer origem nas Escrituras, nem tampouco se origina do nascimento de Yeshua, mas sim de uma celebração pagã, incialmente dedicada a Saturno e posteriormente ao deus-sol Mitra.

VII - Quarto Elemento: O Yule de Odin

Posteriormente, com a propagação do Cristianismo Romano, outros costumes de outros povos associados ao inverno, e ao solstício, acabaram por também serem incorporados ao Natal do Sol Invicto (Natalis Invicti Solis).
Os costumes mais comuns posteriormente incorporados durante a Idade Média são os do chamado Yule, dos povos saxões. Até hoje, em algumas culturas, a expressão “Dia do Yule” ainda é utilizada como sinônima ao Natal.
Diversos costumes do Yule foram absorvidos pelo Natal. Alguns desses costumes encontram origem no mesmo império romano, outros são de origem específica dos povos saxões. Desses últimos, os mais proeminentes se referem à cantata e à refeição festiva, em que se comia um porco na noite de solstício, e algumas tradições referentes a Papai Noel.

VII.1) O Porco e as Cantatas
Dois textos nórdicos do século 13 DC falam sobre os costumes envolvendo a noite do solstício de inverno:
“E eles sacrificavam um porco selvagem ou sonarblót. Na véspera de Yule o porco selvagem-sonar era conduzido ao salão perante o rei; as pessoas então colocavam as mãos em seus pelos e faziam votos”. (Hervarar saga ok Heiðreks)
“Naquela noite os grandes votos eram tomados; o porco selvagem sagrado era trazido para dentro, os homens punham suas mãos nele, e faziam votos quando o rei brindava”. (Helgakviða Hjörvarðssonar)
Em paralelo a essa prática, os saxões tinham também o hábito de proferirem bênçãos de boa saúde aos presentes através de um ato chamado wassail, que vem do nórdico “wes hail”, que significa “em boa saúde”.
Não à toa o wassailing era parte importante das comemorações, pois o Yule era fundamentalmente um ritual que visava a fertilidade.
Os cânticos eram proferidos não apenas sobre os presentes, mas também sobre a colheita, como forma de abençoá-la durante o solstício, para que crescesse abundante.
Algumas antigas cantigas inglesas ainda preservam essa tradição, como uma popular canção que diz:
“Que todo homem remova seu chapéu e brade para a antiga macieira. Antiga macieira, nós te proferimos wassail, e esperamos que tu frutifiques”.
Esse hábito saxão se perpetuou no Natal por influência inglesa e, posteriormente, norte-americana. Desde então, as cantatas de Natal se tornaram elemento fundamental na noite do solstício, bem como a tradição do presunto ou tender de Natal, que remete ao sacrifício pagão do porco.

VII.2) Papai Noel, Odin e São Nicolau
A figura de Papai Noel também tem origem na mitologia nórdica.
O texto Edda, também do século 13, descreve Odin como um cavaleiro, da seguinte forma:
“Os seguintes são os nomes dos cavalos dos deuses: Sleipner é o melhor; ele pertence a Odin, e tem oito patas. O segundo é Glad, o terceiro Gyller, o quarto Gler, o quinto Skeidbrimer, o sexto Silfertop, o sétimo Siner, o oitavo Gisl, o novo Falhofner, o décimo Gulltop, o décimo-primeiro Letfet. O cavalo de Balder foi queimado com ele”. (Edda)
Sleipner, cavalo de Odin, podia atravessar grandes distâncias. Os cavalos dos deuses são a origem para a mitologia das renas de Papai Noel.
Além disso, os textos nórdicos Alvíssmál, Gylfaginning, Grímnismál, Nafnaþulur, e Óðins nöfn descrevem Odin como um homem de longa barba. Este último ainda descreve Odin como sendo a figura central do Yule.
Essa figura foi sincretizada com outra importante na tradição católica: a de São Nicolau, cuja morte ocorrera próxima à época do Natal. Assim a Enciclopédia Católica o descreve:
“Bispo de Mira, em Licia; morreu em 6 de dezembro, 345 ou 352. Apesar de ser um dos mais populares santos nas igrejas grega e latina, não há praticamente nada historicamente certo sobre ele, exceto pelo fato dele ser Bispo de Mira no século quarto… Os numerosos milagres que se diz que São Nicolau operou, tanto antes quanto depois da sua morte, são acréscimos de uma longa tradição… nos Estados Unidos e em alguns outros países São Nicolau ficou identificado com Papai Noel, que distribui presentes para as crianças na véspera de Natal. Seus restos ainda são preservadas na igreja de San Nicola, em Bari; até o presente uma substância oleosa, conhecida como Manna di S. Nicola, que é altamente estimada por seu poder medicinal, é dita fluir deles”. (St. Nicholas of Myra, Catholic Encyclopedia)
Em outras palavras, a figura do Papai Noel deriva do sincretismo entre o culto pagão a Odin e a prática mística católica de culto aos mortos, dando origem a um personagem mítico utilizado numa data pagã para contar mentiras a crianças.

VIII - Resumo Histórico
Abaixo, um resumo do que é o Natal:
  •  Essencialmente trata-se da festa da Saturnália, celebração ao deus Saturno ocorrida por volta do solstício de inverno, que era comemorada com orgias, trocas de presente, banquetes e bebedeiras. Dentre seus elementos destacam-se as luzes e velas, para simbolizar o retorno da luz solar, e ramos verdes, para simbolizar o retorno da fertilidade agrícola.
  •  A partir do século 1, a Saturnália passa a incorporar também o simbolismo do Natalis Invicti Solis, o Natal do Sol Invicto, data comemorada pelo Mitraísmo em honra ao suposto aniversário do deus-sol Mitra, uma divindade cujo culto se alastrou por Roma a partir da Pérsia.
  •  O nascente Cristianismo Romano incorporou as práticas da Saturnália e do Natal do Sol Invicto (Natalis Invicti Solis), tão comuns no império. Posteriormente, Constantino e os bispos romanos popularizaram a festa, que veio a se tornar oficialmente a data de comemoração do aniversário do Jesus romano, sem qualquer conexão com a data histórica do nascimento de Yeshua.
  •  Posteriormente, na Idade Média, outros costumes pagãos foram sendo incorporados, especialmente dos cultos nórdicos a Odin e da tradição do Yule, tais como o porco, as cantatas e a refeição solene, além da figura de Papai Noel, que nasce do sincretismo de Odin com o culto católico ao falecido bispo Nicolau de Mira.

IX - Conclusão

A data do Natal foi escolhida e determinada pela autoridade papal, em um gesto de sincretismo religioso e afronta às Escrituras. Desde então, tem sido seguida pela maior parte do Cristianismo, num claro sinal de submissão ao papado.
Mesmo diante de tantos elementos malignos e de origem pagã, alguns acreditam que não há nenhum mal em celebrar o Natal, visto que atualmente é uma data utilizada para celebrar o nascimento do Messias.
Porém, as Escrituras são muito claras ao proibirem esse tipo de coisa:

“Quando entrares na terra que YHWH teu Elohim te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações”. (Devarim/Deuteronômio 18:9)
“Assim diz YHWH: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade..”. (Yirmiyahu/Jeremias 10:2-3)
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre o Mashiach e Satan? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o Santuário de Elohim com os ídolos? Porque vós sois o Santuário do Elohim Chayim, como Elohim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Elohim e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz YHWH; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei;” (Curintayah Beit/2 Coríntios 6:14-17)


Em diversas passagens, as Escrituras condenam os filhos de Israel por terem misturado elementos do culto aos deuses locais com a adoração ao Eterno. Pergunte a si mesmo, caro leitor: Teria o Eterno mudado de ideia quanto à importância da pureza no serviço a Ele?
Nenhum seguidor de Yeshua deve tomar parte em algo que mistura doutrina e prática de demônios com a fé bíblica.

A Origem da ONU - Final

Resumo: Após a morte de Abdu’l’Bahá, o seu filho Shoghi Effendi (1897-1957) expande a Fè Bahá’i em escala mundial. Para que tal façanha seja realizada, Effendi organizou todas as diretrizes do governo durante o período em que ocorreu as duas guerras mundiais. Com a ajuda de doações via Unesco, a fé investe no monte Carmelo, constrói os santuários Bahá’is e a Casa Universal de Justiça que por sua vez controla todas as agências da ONU através de representantes da comunidade mundial Bahá’i no ECOSOC – (Conselho Econômico e Social da ONU), o segundo órgão mais importante da ONU após o Conselho de Segurança. Agora é só implantar o plano de governo em cada país via ONU.


Após ter completado a sua viagem missionária de globalização, Abdu’l’ Bahá volta para Haifa – Israel em 1913 e começa a coordenar as construções do santuário do Báb e de Bahá’u’lláh entre outras articulações políticas até o dia da sua morte em 1339 DH ( 1921 D.C.). Com isso encerra-se o período místico da trindade Bahá’i composta por: Báb, Baha’u’llah e Abdu’l’bahá.


Com a nomeação de Shoghi Effendi no testamento de Abdu’l’bahá, a fé deixa de ter seus ensinamentos centralizados em uma única pessoa e se transforma em uma comunidade mundial. Os ajustes para a criação da união entre as confederações idealizada por Baha’u’llah foram feitas após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). Com o fim da segunda guerra, aconteceu a partilha de Israel pela ONU (1947 e 1948) , Shoghi Effendi participou das negociações com o recém formado governo. A partilha da Terra Santa foi distribuída da seguinte forma: um território palestino, um estado judeu e a fé Baha´’i recebeu o Monte Carmelo como prêmio.

Durante os primeiros anos, a comunidade Bahá’i trabalhou supostamente exercendo consultoria para a ONU através do ECOSOC sendo a primeira Organização não governamental (ONG) do mundo.
A Comunidade Internacional Bahá’í atua em caráter consultivo junto ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC) e junto ao Fundo de Assistência à Infância das Nações Unidas (UNICEF). Os escritórios da Comunidade, em Nova York e Genebra, e bahá’ís de numerosos lugares participam regularmente de conferências, congressos e seminários relacionados à vida sócio-econômica de nosso planeta.




Info Baha'i

Na media em que as doações dos empresários eram feitas via UNESCO, pois nesse período vários milionários cooperaram com a fé para abaterem o valor no imposto de renda, a comunidade Baha´’i pode terminar de construir a sua sede administrativa no monte Carmelo em 1963. A sede administrativa é formada pela Casa universal de Justiça e a Guardiania. Shoghi Effendi exercia tanto a função executiva como a legislativa até o final de sua vida. Ele foi o tradutor dos livros de Bahá’i para o Inglês, terminou de supervisionar a construção dos santuários Bahá’is e estabelecia as diretrizes para a comunidade. Effendi era a autoridade suprema do governo mundial (acima da ONU) e ele era auxiliado por outros nove 9 membros da comunidade Bahá’i. Segundo o testamento de Abdu’l’bahá ele deveria ter indicado seus sucessores, mas ele não o fez. Isso aconteceu por que as escrituras Baha’is são extremamente ocultistas, muitas coisas não foram reveladas explicitamente por Baha’u’llah para a comunidade. Effendi sabia que o governo mundial seria completado após a retirada de Baha’u’llah do abismo, onde os 27 viventes entrarão no paraíso de Akká para estabelecer a nova ordem mundial. Esse profecia é esperada por xiitas, sunitas, falsos cristãos, Judeus cabalistas e Judeus ortodoxos e todos os aderentes da nova era, mas ela é mencionada no Alcorão. Com a morte de Effendi, a Casa universal de Justiça funciona com apenas os nove membros eleitos pela comunidade. Eles aguarda a chegada de dois líderes espirituais (a besta da terra) com poderes místicos para auxiliarem o governo do Anticristo ( A besta do mar), mas esse governo somente surgirá com a retirada de Baha’u’llah do abismo.


Em quanto o grande dia da revelação não chega, o governo mundial trabalha da seguinte forma:


Casa Universal de Justiça

A Casa Universal de Justiça atua como poder supremo e hoje é formada por nove homens que são: Peter Jamel Khan (1987) ; Hooper Cameron Dunbar (1988) ;Farzam Arbab (1993) ; Kiser Barnes (2000) ; Firaydoun Javaheri (2003) ;Paul Lample (2005) ; Payman Mohajer (2005) ; Gustavo Correa (2008) ; Shahriar Razavi (2008). A fé Bahá’i prega tanto a igualdade entre homens e mulheres, mas não possui nenhuma mulher no poder supremo do governo. Dessa forma podemos ver como esse governo mundial está sendo construído totalmente com mentiras. Para tentar tapear a opinião mundial, a Fé Bahá’i colocou como líder no ECOSOC uma mulher chamada Bani Dugal. É através dela que os planos da nova ordem mundial chegam a todos os países inclusive o Brasil. A comunidade bahá’i local procura o presidente recém eleito e lhe apresenta o plano de governo mundial. Esse deve seguir à risca o plano em troca da liberação de recursos financeiros.

Resumo da notícia:

Membros da Assembléia Espiritual Nacional do Brasil têm reunião com o recém-eleito Presidente do Brasil Nós estamos felizes em informar que o Sr. Luís Inácio Lula da Silva, candidato do Partido dos Trabalhadores e eleito Presidente no último dia 27 de outubro recebeu uma delegação de quatro membros da Assembléia Espiritual Nacional do Brasil (…) A reunião foi caracterizada por extrema cordialidade e os seguintes documentos foram oferecidos a ele com breve comentários de parte de cada um dos representantes bahá’ís na reunião:
- Os Sete Vales
- O documento sobre Bahá’u'lláh
- A Prosperidade da Humanidade
- A Promessa da Paz Mundial
- Momento Decisivo para Todas as Nações
- O documento preparado pela Assembléia Espiritual Nacional do Brasil para a eleições de 1995 com sugestões para os novos Presidente, Governadores e Parlamentares.
Fonte: ABEN

O principal livro para preparar a humanidade em aceitar a nova ordem mundial chama-se “os sete vales.” Suas vozes soam como um leão procurando a quem possa tragar a alma.
E clamou com grande voz, como quando ruge um leão; e, havendo clamado, os sete trovões emitiram as suas vozes. (Apocalipse 10 : 3)

Referências literárias usadas na parte II,III,IV, e final:
A presença de DEUS (Shoghie Effendi), A paz Universal ( Abdu’l’bahá) e o Chamado do Senhor das hostes (Baha’u’llah).

A Origem da ONU - Parte IV

O ministério de Abdu’l’bahá

Resumo: A expansão da fé não se limitou a proclamação do Báb em 1259 DH (1844 D.C.) que conquistou os sunitas, a igreja adventista do sétimo dia, as testemunhas de Jeová ou a igreja mormon; e nem mesmo com a proclamação de Baha’u’llah, após nove anos da proclamação do Báb, em 1269 DH ( 1853 D.C.) com a conquista da igreja presbiteriana ou da Rússia e seus aliados.

Agora chegou o momento de conquistar a Babilônia Americana, comunicar para todas as sociedades secretas que o prometido chegou, treinar os executivos, políticos , economista, filósofos, religiosos e esotéricos, escolher o local onde as instituições divinamente ordenadas por Baha’u’llah seriam construídas tanto no oriente como no ocidente. Foi assim que Abdu’l’bahá (o mestre da globalização) partiu da Pérsia em um navio transformando a teoria do plano de governo mundial em prática. É muito importante nesse momento observar a total sincronia dos anos no calendário maometano (DH), pois todos os eventos desde a proclamação do Báb até a construção da ONU foram feitos no ano nove.

Para cumprir tamanha missão, a figura impar do filho de Baha’u’llah, Abbás Effendi (1259 – 1339 DH que corresponde ao nosso calendário a 1844-1921 D.C.), foi designado como interprete das escrituras Baha’is e o seu sucessor. E desde então ele mudou o seu nome para Abdu’l’Bahá ( o servo da glória). Entre 1911-1913 Abdu’l realizou a maior campanha de evangelização global de todos os tempos. O objetivo da sua campanha não era converter as pessoas em Bahá’is; e sim submeter toda humanidade aos ensinamentos de Baha’u’llah.

Na foto abaixo temos Abdu’l na Inglaterra (1911) sendo condecorado pelo governo desse país, seu objetivo foi agraciar a coroa britânica com o cargo de executivo mundial no futuro. Essa indicação encontra-se escrita na epístola enviada a Rainha vitória.

Abdu’l também esteve em Paris proferiu várias palestras. O seu objetivo aqui foi agraciar a Europa como exemplo da futura unidade financeira no governo mundial. Nesse país também aconteceu a explicação da Epistola enviada a Napoleão III que criou a I guerra mundial.

Mesmo antes da II guerra mundial, o exército Alemão rende-se aos ensinamentos de Abdu’l e fizeram uma viagem muito misteriosa para Pérsia (foto abaixo) para ouvir os conselhos do mestre. Baha’u’llah também deixou estratégias para a criação do exército mundial.


Mesmo antes da II guerra mundial, o exército Alemão rende-se aos ensinamentos de Abdu’l e fizeram uma viagem muito misteriosa para Pérsia (foto abaixo) para ouvir os conselhos do mestre. Baha’u’llah também deixou estratégias para a criação do exército mundial.
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Mas foi no ano 1329 DH (1912 D.C.) que Abdu’l chegou a América. Esse foi o principal objetivo de toda a sua expedição. Após percorrer uma boa parte do país e rodeado de futuros globalistas, finalmente ele encontra o local apropriado para a construção da ONU. Ele gostou muito da região costeira de Nova York, bem próxima ao mar. Após a escolha do local, ele proferiu uma palestra, e disse as seguintes palavras .

“..Sua entrada portuária, suas pontes, prédios e largas avenidas são magníficos e belos. É realmente uma cidade maravilhosa. Como Nova Iorque teve todo esse progresso na civilização material, espero que também progrida espiritualmente no Reino e no Convênio de Deus (…) Rezo para que vós sejais as manifestações do amor de Bahá’u'lláh….” ( 11 DE ABRIL DE 1912 Palestra de Abdu’l na Residência do sr. e sra. Edward B. Kinney Avenida West End, 780, Nova Iorque ( do livro a paz universal).

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Posteriormente a sede das nações unidas foi construída na cidade de Nova York entre 1368- 1369 DH (1949 e 1950 DC) financiada pela família Rockefeller. Se os Ingleses colonizaram a América, os Persas foram além disso. Quer os americanos gostem ou não eles foram colonizados pelos Persas. Isso explica a grande aversão entre os EUA e o Irã nos dias atuais.

Mas a expansão da fé foi mais longe ainda! Abdu’l proferiu palestras em várias igrejas que hoje pregam o falso cristianismo, pois todas elas são servas de Baha’u’llah e se espalharam pela América latina.

Outro momento histórico foi o encontro da maçonaria ensinada por David Pike com Abdu’l . Pike pregava a vinda de um cristo materialista. Por esse motivo Abdu’l proferiu palestras no centro de teosofia e na construção do templo maçônico em Nova York explicando que sem Baha’u’llah jamais o executivo mundial (Anticristo) poderá governar a terra. Pike também profetizou que seria necessário três guerras para se estabelecer a nova ordem mundial, mas Abdu’l profetizou apenas II.

Com esse pronunciamento, Abdu’l criou uma nova divisão na maçonaria francesa, Inglesa, Russa, Americana e alemã. Isso provou duas guerras mundiais (maçonaria materialista x maçonaria espiritualista) exatamente como ele profetizou.

E assim Abdu’l se despede da América e vai para o Egito, onde ele confirmou o lastro de outro para a futura economia mundial e volta para Haifa (Israel). Em Haifa ele começou a criar os alicerces das instituições Baha’is e santuários, mas com a sua morte em 1339 DH (1921 D.C.) ele indicou como o seu sucessor o filho Shoghi Effendi que foi o responsável pela última era da expansão Bahá’i.


A Origem da ONU - Parte III

Resumo: Nove anos após a proclamação do Báb (1844). Surge a mística proclamação do profeta sem rosto chamado Baha’u’llah (1853). O bahaismo agora não se limita apenas a uma mudança no islã, mas em uma construção de uma nova ordem mundial política, social e econômica que abrangerá toda a terra. Para que tudo funcione de acordo com o seu projeto, o arquiteto do universo provoca a divisão na maçonaria. Agora com todos os seus livros e epístolas terminados só falta escolher os locais para a construção de suas instituições “divinamente” ordenadas.

Após a morte do Báb, os seguidores da fé báb (os babis ) ficaram indignados com o martírio de seu mestre e realizaram um atentado frustrado ao Xá da Pérsia. Alguns foram colocados pelo xá em uma prisão chamada Siyáh-Chál (a cova negra localizada no Teerã ), entre os prisioneiros estava um discípulo do Báb chamado Mírzá Husayn’ ‘Ali (1817-1892).


Exatamente como o Báb anunciou em seu livro (o Bayán) , após 9 anos e em 1269 AH, ano nove do calendário islâmico (1853 do nosso calendário), Mirzá Husayn é acordado por uma Donzela ornamentada (a bíblica Rainha dos Céus) e estas palavras foram ouvidas em toda parte : “Verdadeiramente, Nós Te faremos vitorioso por Ti Mesmo e por Tua pena. Não Te aflijas pelo que Te há acontecido, nem temas, por que Tu estás em segurança. Muito breve Deus levantará os tesouros da terra – homens que Te auxiliarão por meio de Ti Mesmo e de Teu Nome, com que Deus revigorou os corações daqueles que O reconheceram.”


E nesse ambiente fétido e cheio de insetos, pois os esgotos da cidade Teerã passavam por essa prisão, o corpo de Mirzá Husayn foi revestido de poder e passou a se chamar Baha’u’llah (que significa a glória de Deus). O espírito que se apossou do seu corpo era tão forte que mesmo acorrentado e vivendo nessas condições não foram capaz de impedir a criação dos alicerces da nova ordem.


O prometido (o senhor das religiões) chegou, proclama os Bahá’is pelos quatro cantos do mundo! Para a ONU ele é o cristo da nova era que concretizará as metas do milênio, para os maçons ele é o Grande Arquiteto do Universo, ele é o estadista José aguardo por Edir Macedo (dona da IURD) que lhe cobrirá com riquezas infinitas e prosperidade, para o Báb ele completou a tríade da economia divina (Sinal, nome e numero de letras de seu nome) , ele foi o décimo segundo Imã oculto descendente de ali dos xiitas, o Imã Rusayn aguardado pelos sunitas, o Shah Bahram (o maitreya), anunciado por Zoroastro que triunfaria sobre Ahriman e inauguraria uma nova era em seu cavalo branco e para os cristãos verdadeiros o oitavo rei descrito no livro de Apocalipse.


Por um lado era Ele descendente de Abraão , através da esposa, Katurah, e, por outro, de Zoroastro, bem como de Yazdigird, último rei da dinastia de Sasániyán. Era descendente, também, de Jessé, e pertencia – do lado de Seu pai, Mírzá ‘Abbás, mais conhecido como Mírzá Buzurg – um nobre intimamente associado com os círculos ministeriais da Corte de Fath-’Alí-Sháh – a uma das famílias mais antigas e de maior renome de Mázindarán.


A proclamação de Baha’u’llah atingiu proporções mundiais e não se limitou a uma renovação no islã. Os antigos babis agora passaram a se chamar Bahá’is A primeira função dos Bahá’is era espalhar as boas novas e colonizar a Rússia. O imperador Czar Nicolau II foi o primeiro a ouvir o seu clamor e aceitá-lo como deus. Isso provocou uma divisão na maçonaria que causou o seu assassinato em um ritual Ritual Maçônico. Baha’u’llah continuava a enviar epístolas para os dois lados da maçonaria e quanto mais ele fazia isso, mas atiçava a ira nas duas divisões. Albert Pike (um maçom materialista) x Czar Nicolau II (um maçom espiritualista) foram um exemplo dessa divisão.


Ele continuou a escrever a sua obra em várias prisões, mas foi cidade prisão de Akká que surgiu o livro mater o kitáb-i- aqdas em 1873, a carta magna da nova ordem mundial. Em 1877, com a ajuda do Imperador Czar Nicolau II, Baha’u’llah sai da prisão e vai morar em sua mansão em Akká. Em 1891 Bahá’u’lláh revela a Epístola ao Filho do Lobo que se transformou em eu testamento. Em 1892, após uma breve enfermidade, falece Baha’u’llah na sua mansão- santuário em Akká.


Após nove dias do seu falecimento, o seu testamento com nove lacres foi aberto. Um dos principais documentos era a epístola o filho do lobo que foi direcionada principalmente para as seguintes personalidades: Ao Papa Pio IX, para o Imperador da Áustria, outra epístola para Napoleão III , um clamor aos principais governantes da época para se unirem na futura ONU e uma epístola para a Rainha Vitória dizendo que da sua descendência nasceria o grande executivo mundial (o Anticristo).


Em 1893, um ano após a morte de Baha’u’llah, surge a primeira instituição divina do seu governo “ O Parlamento das religiões” em Chicago. Os registros da conferência assinalam uma palestra proferida pelos Reverendos presbiterianos George A. Ford e Henry H. Jessup. O parlamento das religiões foi a primeira instituição a receber o sinal de Baha’u’llah que é a estrela de nove pontas.


Durante a proclamação do Báb e Baha’u’llah quatro igrejas cristas foram tragadas pelo seu governo que são: As testemunhas de Jeová, A igreja Adventista do Sétimo dia, A igreja Mormom e a igreja presbiteriana.


Com a Rússia devidamente inserida na nova ordem mundial, agora é a vez da fé Bahá’i adestrar aos Estados Unidos da América, Europa, Inglaterra, Egito e Haifa (Israel). Por isso Baha’u’llah designou e treinou o seu filho Abdu’l’bahá para criar os alicerces da administração Bahá’i (a Casa Universal de Justiça) e a liga das Nações que se transformou hoje na ONU.

A Origem da ONU - Parte II

Resumo: Os livros sagrados que controlam a ONU passaram por duas reformas. A primeira foi criada por Siyyid Ali Mohammad. Ele anulou o Alcorão e a Bíblia através de um ritual em Meca, consagrou o número 9 e a estrela de nove pontas, implantou o babismo (a religião criada por ele) no cristianismo, permitiu o uso de tatuagens e se não bastasse tudo isso, anunciou a vinda de outro profeta maior do que ele.

Para entender melhor a origem da ONU precisamos voltar ao ano de 1844 na Pérsia (atual Irã). Foi nessa época em que o jovem [1]- Siyyid Ali Mohamad (1819-1850) com apenas 25 anos anunciou ser o Q’aim (aquele que se levanta). E desde então ele ficou conhecido como o Báb (A porta). Para os xiitas, ele deveria ser aquele que precede o 12 Imã oculto. Mas os xiitas aguardam de forma direta a revelação desse Imã , por esse motivo e ter anulado as leis do Alcorão, o Báb foi aprisionado em vários locais, sendo finalmente fuzilado em Tabríz, em 1850, por um pelotão de 750 soldados. Após Sua morte, mais de 20000 de Seus seguidores foram martirizados.

Para nós, os cristãos verdadeiros, ele é o sétimo rei do livro de apocalipse (aquele que convém que dure um pouco de tempo) e que antecede o oitavo rei (Ap 17:11):

E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. (Apocalipse 17 : 10)

Abaixo temos um resumo dos principais feitos do Báb para a nova ordem mundial:

1) Entenda como o Báb anulou:

a) Alcorão

Em dezembro de 1844, o Báb partiu para Meca, onde são feitas as orações do ramadan, e realizou um ritual bem diferente. Ele matou nove animais em seu nome. A morte de 9 animais representa a unificação das nove principais religiões.



Após esse sacrifício, ele circundou a Kaaba. Esse círculo representa a submissão do islã ao babismo que foi a religião criada por ele. A forma circular na Kaaba e a morte dos animais criou um objeto semelhante a figura ao lado que é uma estrela de nove pontas. E assim o Sinal e o número 9 foram consagrados na nova ordem mundial. E agora só faltava a revelação do nome do imã oculto número12 para dar inicio a nova economia mundial (AP 13:17).


b) A Bíblia

Como sabemos, o número que representa o Senhor Jesus é o sete (Apocalipse 1:12). O Báb se considerava o último manifestante de cristo. Antes do sacrifício, ele se considerava regido pelo número 7. Ou seja, 1 (uma manifestante de DEUS) /7 (um suposto cristão ou as sete voltas na Kaaba). Se dividirmos esse número (1/7) nós obtemos o PI que representa a volta circular que ele fez na Kaaba: 0,142857. Como ele anulou os ensinamentos do Senhor Jesus ele realizou a operação inversa que é a multiplicação. Se multiplicarmos 0,142857 por 7 temos: 0,999999 que é o número sagrado da nova ordem. E agora sim ele poderia interpretar a Bíblia e o Alcorão da maneira que bem quisesse, pois ele recebeu poder espiritual de satanás para começar a sua obra.

2) A implantação do babismo em algumas seitas atuais

O anoi de 1844 foi marcado por cálculos, sonhos e visões sem qualquer fundamento Bíblico. O primeiro erro cometido na igreja antiga foi feito por William Miller que cometeu o fiasco de calcular a volta de cristo para esse ano. O cristo dos seus cálculos era nada mais e nada menos que o próprio Báb. Quando os remanescentes do dia da decepção deram continuidade aos seus ensinamentos errados, o babismo foi inserido através de sonhos. Uma pessoa que mereceu grande destaque foi Ellen G. White, uma senhora constantemente perturbada espiritualmente, acabou criando a Igreja Adventista do sétimo dia. E hoje o Apocalipse adventista, formado pelo Papa e o presidente americano, servem de porta para a nova ordem mundial, pois colocando esses líderes em evidência na mídia, o governo oculto pode continuar trabalhando tranqüilamente.

A implantação do babismo também aconteceu com Joseph Smith. Ele deixou a seguinte profecia para o ano de 1844:

Quando o Salvador aparecer vê-Lo-emos como é. Veremos que é um homem como nós. (130, 01) E hoje os mórmons aguardam aguarda a chegada da estrela de nove pontas que trará a paz global na terra.

Uma das seitas mais recentes onde o babismo foi implantado é a IURD (igreja universal do reino de DEUS), o empresário Edir Macedo (dono dessa denominação) diz ter recebido revelações de que o estadista José governará a terra. Esse empresário acabou escrevendo o livro “O plano de poder”, onde ele convoca a comunidade evangélica para participar da nova ordem mundial.O estadista José também pode ser encontrado no Qayyúmu’l-Asmá ( Comentário da Surata de José) criado pelo Báb.

3) O uso de tatuagens



O Báb também escreveu um livro chamado “O Bayan Persa.” É nesse livro que contém a lei para o uso de tatuagens na nova ordem mundial, hoje, essa identificação planetária poderá evoluir muito com a descoberta do laser de 1 terawatt. Esse tipo de laser poderá transferir uma imagem em frações de segundo futuramente. Resultado de uma pesquisa realizada:

“Notamos que não existiu efeito térmico, ou seja, cortamos o material, utilizando enorme quantidade de energia, e não houve aquecimento”, conta Vieira. Com isso, ele explica, será possível aplicar a mesma técnica em tecido humano.

http://www.radiobras.gov.br/ct/2002/materia_181002_5.htm
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070321

4) O Anuncio do próximo manifestante

E assim…o Báb espalhou os seus seguidores Babis pela Pérsia, mais especificamente entre os sunitas, para aguardarem a chegada do prometido, do qual ele deixou essas palavras :

“Bem-aventurado é Aquele que fixa o olhar na Ordem de Bahá’u'lláh e rende graças a seu Senhor!” (13:6 Vahid)

A Origem da ONU - Parte I

Governo mundial: realidade ou mito?

O Governo Mundial não é uma ameaça: é uma realidade; já está instalado e em pleno funcionamento. O que ocorre é que quem está submerso no processo não percebe, tal como Maria Antonieta que, ao mandar o povo comer brioches já estava quase sem cabeça e não sabia de nada! Quem tem autoridade moral – e logo, logo, militar – sobre todo o mundo hoje em dia? Quem dita as normas de conduta ética? Quem tem o poder de guerra e de paz? Não é a Organização das Nações Unidas?


Estamos acostumados a tomar como certo tudo que a ONU diz e determina. Suas estatísticas são incontestáveis. Suas recomendações são ordens. Tudo que de lá vem é bom, por princípio! Pois não é lá que se defende a paz e a harmonia entre os homens? Uma espécie de deus de uma religião pagã? Seus funcionários se metem em tudo através das diversas ‘agências’ – sofisma que será empregado até poderem usar o nome verdadeiro: Ministérios Mundiais! A burocracia já atingiu níveis nunca alcançados em nenhum outro lugar, nem mesmo na URSS. Recomendo darem uma olhada em http://www.unsystem.org/ para verificarem o grau com que estamos aprisionados à ela. São mais de 130 agências, comissões, sub-comissões, delegacias, inspetorias, etc., das quais conhecemos uma parte ínfima mas pelas quais já se pode perceber o tremendo poder de que dispõem.


É a UNESCO que determina os currículos do mundo inteiro (ver meu True Lies para saber a origem dos mesmos). É a OMS que diz o que podemos comer, como devemos cuidar de nosso corpo e mente, que medidas sanitárias devemos usar. A OMC determina como deve ser o comércio mundial. A AIEA determina quem pode ter armas nucleares. A UNICEF estabelece as categorias nas quais temos que cuidar de nossos filhos, quantos devemos ter. A FAO distribui os plantios agrícolas. O complexo bancário FMI/BANCO MUNDIAL/BID decide quais países serão economicamente viáveis, quais devem falir (como fizeram com a Argentina após a Guerra das Malvinas/Falklands, no que Estulin está absolutamente correto). São tantas as ‘agências/ministérios’ que nem sei quem determina a falácia chamada IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.




Da mesma forma que a campanha contra o fumo foi um teste bem sucedido, como denuncia Estulin, para medir o grau de sujeição hipnótica da população mundial, a campanha do desarmamento também o é. A absurda aversão ao cigarro e aos fumantes prova que uma propaganda subliminar bem feita é capaz de converter facilmente milhões em robôs ou cães de Pavlov: toca a campainha os cães salivam, acenda um cigarro e os robôs se enchem de indignação! Ninguém se espante se algum dia a OMS disser que andar de quatro faz bem para a coluna, aumente exponencialmente o número de quadrúpedes na Terra, todos alegrinhos com as ‘melhoras’ obtidas.


A mesma coisa se esperava da campanha pelo desarmamento. Como tudo na ONU passa necessariamente pelo Conselho de Segurança, como é que alguém pode acreditar que o desarmamento interessa à ONU se os cinco Membros Permanentes, com direito de veto, são os cinco maiores produtores e exportadores de armas do mundo? Ingenuidade tem limite, a partir do qual é burrice! A prevista oposição dos EUA permite aos demais votarem tranqüilos contra seus próprios interesses econômicos pois sabem que a culpa recairá, como sempre nos malvados EUA fazedores de guerra. Mas os EUA não são inocentes! O que impede seu governo de votar a favor e fingir-se de bonzinho é algo que tem mais de 200 anos: a Segunda Emenda à Constituição – e é dificílimo emendar a Constituição – e o poderoso lobby da NRA, National Rifle Association. A campanha anti-fumo começou pelos EUA, povo extremamente preocupado com a saúde; a do desarmamento pelo Brasil, possivelmente por ser considerado um povo atrasado, governado por paus mandados da ONU e fácil de convencer. Mas não contavam com o fato de que há vida inteligente por aqui capaz de organizar uma eficiente campanha para se descolar da pecha de defensores das armas em si, e se mostrar defensores do direito do cidadão à sua defesa e de sua família. A organização Pela Legítima Defesa, a APADDI-ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE DEFESA DOS DIREITOS E DAS LIBERDADES INDIVIDUAIS, e a ONG Viva Brasil conseguiram reverter uma derrota certa em acachapante vitória.


A MISTIFICAÇÃO HIPNÓTICA


Criada dos escombros de uma das mais sangrentas guerras da história humana por uma população exausta ansiando por paz após seis anos de matanças, a ONU teve as condições propícias para já nascer hipnótica: as pessoas queriam se convencer de que a paz eterna é possível se criado um mecanismo internacional de diálogo entre as nações. Aí fica fácil iludir todo mundo, pois esta é a única condição sine qua non para o hipnotismo: o paciente desejá-lo. Mesmo seu inspirador não tendo as qualificações adequadas para defensor da paz: Josef Stalin, o segundo maior carniceiro da história só perdendo para seu dileto discípulo Mao Zedong. A organização já nasceu fruto da mentira pois um dos países fundadores, a URSS, jamais pretendeu respeitar a Declaração dos Direitos do Homem que cinicamente aprovava. Com o nascimento da ONU nascia simultaneamente a assimetria entre o tratamento dado às Nações: enquanto as democracias passaram a ser cobradas permanentemente pelo respeito aos direitos humanos, as ditaduras comunistas defendiam para si o hipócrita ‘princípio da autodeterminação dos povos e da não interferência em assuntos internos’. Hoje o Islã faz exatamente a mesma coisa!


É impressionante como pessoas que se dizem céticas, não acreditam, p.ex., em pesquisas eleitorais que em algum tempo se encontrarão com a realidade dos votos e serão desmascaradas se erradas, ao mesmo tempo têm uma fé cega nas estatísticas da ONU e tudo que vem de lá. Quem checa as estatísticas da ONU? Quem pode refutá-las e desmascará-las? Isto é impossível – seria necessário uma organização de igual tamanho. Acredita-se na autenticidade delas por quê? Fé? Dados que não podem ser refutados podem ser fraudados no sentido de atingir seus fins de dominação mundial.


Não é sem base que desconfio pois existe um sem-número de falsidades envolvendo esta organização, além das já apontadas. A começar pelo seu objetivo: supostamente, a paz. Seu belo símbolo – um globo terrestre branco sobre fundo azul celeste – convida à paz e à tranqüilidade. Mas a pomba branca da paz mais ainda e poucos sabem que foi encomendada por Stalin a Picasso, que além de oportunista era comunista – para hipnotizar o Ocidente com suas intenções ‘pacíficas’ e espalhar a crença de que os países comunistas, onde se matava oficialmente por qualquer vintém, eram os ‘povos amantes da paz’ em oposição aos países capitalistas, cruéis fazedores de guerras.


A ONU não quer a paz, é pura lorota! Quer é a guerra; quanto mais guerra mais justifica sua necessidade e mais se apresenta como a única solução. Se acabarem-se as guerras, acaba a ONU! Alguém acredita que interessa aos médicos acabar com todas as doenças e ficar desempregados? Ou que interessa aos advogados fazerem leis simples que todos entendam e possam se defender sozinhos? Claro que não, mas a grande maioria acredita que a ONU quer a paz – e sua conseqüente auto-extinção! Para não ir muito longe leio aqui mesmo no Mídia Sem Máscara um artigo de Caroline Glick em que ela diz que o Hezbollah e seus aliados ganharam o último round do conflito com Israel. Pode até ser que no plano tático sim, mas no plano estratégico de longo prazo só a ONU saiu ganhando com o aumento dos efetivos da UNIFIL para supervisionar o re-armamento do Hezbollah, novos foguetes sobre Israel, nova reação ‘desproporcional’, novo cessar-fogo, nova Resolução e mais capacetes azuis! Perdem Israel, Hezbollah, Líbano, Síria e Irã.


Para os donos do mundo que usam a ONU como instrumento não interessa a mínima ganhos táticos nem se importam com número de mortos, feridos, crianças, velhos; só interessa a estratégia de longo prazo de domínio mundial.Perde principalmente os EUA, a única potência que poderia enfrentar a ONU simplesmente se retirando, parando de subsidiá-la e a expulsando das margens do East River! Quando Bush atacou o Iraque contrariando as decisões do Conselho de Segurança, deu o primeiro passo do que acreditei seria a desmoralização total da ONU. Mas não prosseguiu, apesar de ter nomeado John Bolton como Embaixador, que é um dos poucos que sabe realmente o que é a ONU. É a última esperança.

(*) Heitor De Paola
O autor é escritor e comentarista político, membro da International Psychoanalytical Association e ex-Clinical Consultant, Boyer House Foundation, Berkeley, Califórnia, Membro do Board of Directors da Drug Watch International, e Diretor Cultural do Farol da Democracia Representativa (www.faroldademocracia.org). Possui trabalhos nas áreas de psicanálise e comentários políticos publicados no Brasil e exterior. E é ex-militante da organização comunista clandestina, Ação Popular (AP).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pedro Foi O Primeiro Papa?

COMO O CABEÇA DA Igreja Católica Romana esta o papa de Roma. Este homem”de acordo com a doutrina católica”e o cabeça da igreja e sucessor do apostolo Pedro. De acordo com esta crença, Cristo apontou Pedro como o primeiro papa, que por sua vez veio para Roma e serviu neste cargo durante vinte e cinco anos. Começando com Pedro, a igreja católica reclama uma sucessão de papas que continuou ate nossos dias. Esta e uma parte muito importante da doutrina católico-romana. Mas, as Escrituras ensinam que Cristo ordenou UM homem para estar acima de todos os outros em sua igreja? Podemos encontrar qualquer autoridade escriturística para o oficio de um papa, um supremo pontífice? Os cristãos primitivos reconheciam a Pedro como tal?

Ao contrario, as Escrituras mostram claramente que deveria haver uma igualdade entre os membros da igreja e que CRISTO "e o cabeça da igreja" (Ef. 5:23), não o papa!

Tiago e João vieram certa vez a Jesus perguntando se um deles se sentaria a sua mão direita e o outro a sua esquerda no reino. (Nos reinos orientais, os dois principais ministros de Estado, com a autoridade somente abaixo da do rei, tinham essas posições.) Se o reclamo católico-romano e verdadeiro, parece que Jesus teria explicado que daria o lugar da direita para Pedro e não criaria nenhuma vaga para a esquerda! Mas, ao contrario, eis a resposta de Jesus: "Vos sabeis que os príncipes dos gentios exercem domínio sobre eles, e aqueles que são grandes exercem domínio sobre eles, mas não sera assim entre vos" (Mc. 10:35-43).

Nesta frase, Jesus afirmou claramente que nenhum deles deveria ser um dominador sobre os outros. Em lugar disto, ele ensinou uma igualdade”negando claramente os princípios que estão envolvidos em ter um papa regendo toda a igreja como o Bispo dos bispos!

Jesus ensinou mais tarde o conceito de igualdade, advertindo os discípulos contra o uso de títulos lisonjeiros tais como "pai" (a palavra "papa" significa pai), Rabi, ou Mestre. "Pois um só e vosso Mestre, Cristo' disse ele, "e vos todos sois irmãos" (Mt. 23:4-10). A ideia de que um deles era para ser exaltado a posição de papa esta em flagrante contradição com esta passagem.

Mas, os católicos romanos sao ensinados que Pedro recebeu uma posição tao superior, que a igreja inteira foi edificada sobre ele! O versiculo que e usado para apoiar esta posição e Mateus 16:18 "E eu te digo que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerao contra ela."

Se tomarmos este versículo em seu contexto, contudo, podemos ver que a igreja nao foi edificada sobre Pedro, mas sobre CRISTO. Nos versículos que vem um pouco antes, Jesus perguntou aos discipulos quem os homens estavam dizendo que ele era. Alguns diziam que ele era João Batista, outros Elias; outros pensavam que ele era Jeremias ou um dos profetas. Em seguida, Jesus perguntou: "Mas vos, quem dizeis que eu sou?" A isto Pedro replicou: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" Em seguida foi que Jesus disse, ''Tu és Pedro (petra - uma pedra, uma rocha), e sobre esta pedra (petra”uma massa de rocha”a grande rocha de fundação da verdade que Pedro havia pouco expressara) edificarei a minha igreja" A rocha sobre a qual a verdadeira igreja deveria ser edificada estava ligada a declaração de Pedro - "Tu és o Cristo" e assim o verdadeiro fundamento sobre o qual a igreja estava edificada era Cristo mesmo, não Pedro.

O próprio Pedro declarou que Cristo era a rochafundamental (I Pedro 2:4-8). Ele falou de Cristo como "a pedra que os edificadores rejeitaram...e não ha salvasao em nenhum outro" (Atos 4:11,12). A igreja foi edificada sobre Cristo. Ele e o verdadeiro fundamento e não existe qualquer outro: "Porque ninguem pode por outro fundamento, alem do que já esta posto, o qual e Jesus Cristo" (I Cor. 3:11.)

Quando Jesus falou de edificar sua igreja sobre uma rocha, os discípulos nao entenderam isto como significando que ele estava exaltando Pedro para ser o papa deles, pois dois capítulos depois eles perguntaram a Jesus quem era o MAIOR Mat. 18:1). Se Jesus tivesse ensinado que Pedro era aquele sobre quem a igreja estava para ser edificada”se este versículo provasse que Pedro ia ser papa”os discipulos teriam sabido automaticamente quem era o maior entre eles!

Realmente, não foi ate o tempo de Calixto, que foi bispo de Roma de 218 a 223, que Mateus 16:18 foi usado em uma tentativa de provar que a igreja fora edificada sobre Pedro e que o bispo de Roma era seu sucessor.

Se observarmos Pedro bem de perto nas Escrituras, torna-se aparente que Pedro nfio foi de jeito nenhum um papa!

1. Pedro era casado. O fato que Pedro era um homem casado não se harmoniza com a posicao católica que o papa deve ser solteiro. As Escrituras nos dizem que a sogra de Pedro foi curada de uma febre (Mat. 8:14). E claro que nfio podia haver uma "mfie da esposa de Pedro", se Pedro nfio tivesse uma esposa! Ate mesmo anos mais tarde Paulo fez uma declaração que mostra que os apostolos tinham esposas”incluindo Cefas (I Cor. 9:5). Cefas era o nome aramaico de Pedro (João 1:42).

2. Pedro não permitiria que homens se curvassem diante dele. Quando Pedro entrou na casa de Cornélio, "Cornelio saiu a recebelo, e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem" (Atos 10:25,26.) Isto foi muito diferente do que um papa teria dito, pois homens se prostram diante do papa.

3. Pedro não colocou a tradicao no mesmo nivel da Palavra de Deus. Ao contrario, Pedro tinha pouca fé em "tradições dos vossos pais" (I Pedro 1: 18). Seu sermfio no dia de Pentecostes foi cheio da Palavra, não de-tradições dos homens. Quando o povo perguntou o que deveria fazer para consertar-se com Deus, Pedro não disse a eles que derramassem agua ou borrifasse agua sobre eles. Em lugar disto, ele disse: "Arrependei-vos e sede batizados no nome de Jesus Cristo para a remissão dos pecados, e recebereis o dom do Espirito Santo" (Atos 2:38).

4. Pedro não foi um papa, pois nfio usou coroa. Pedro mesmo explicou que quando o Sumo Pastor aparecer, então "receberemos a incorruptivel coroa de gloria (I Pedro 5:4). Uma vez que Cristo ainda não apareceu novamente, a coroa que o papa usa nao foi colocada sobre ele por Cristo. Resumindo, Pedro jamais agiu como um papa, nem se vestiu como um papa, jamais falou como um papa, jamais escreveu co^ino um papa, e as pessoas não se aproximavam dele como se ele fosse um papa!

Com toda a probabilidade, nos primeiros dias primitivos da igreja, Pedro realmente ocupou a mais proeminente posieao entre os apóstolos. Foi Pedro que pregou o primeiro sermfio depois do derramamento do Espirito Santo no Pentecostes e 3.000 foram acrescentados ao Senhor. Mais tarde, foi Pedro que primeiro levou o evangelho aos gentios. Sempre que encontramos uma lista dos doze apóstolos na Biblia, o nome de Pedro e sempre mencionado em primeiro lugar (Mat. 10:2; Me. 3:16; Le. 6:14; Atos 1:13). Mas nada disto”nem mesmo por um forte esforço de imaginacfio”indicaria que Pedro foi o papa ou o Bispo dos bispos universal!

Enquanto Pedro aparentemente desempenhava o papel mais destacado entre os apóstolos, bem no principio, mais tarde PAULO parece ter tido o ministério mais importante. Como escritor do Novo Testamento, por exemplo, Paulo escreveu 100 capítulos com 2.325 versiculos, enquanto Pedro escreveu apenas 8 capítulos com 166 versículos.

Paulo falou de Pedro, Tiago e João como colunas da igreja cristfi (Gal. 2: 9). Nao obstante, ele podia dizer, "Em NADA sou inferior aos mais excelentes apostolos" (II Cor. 12:11). Mas, se Pedro tivesse sido o supremo pontífice, o papa, entfio certamente Paulo teria sido de algum modo inferior a ele. Em Gálatas 2:11, lemos que Paulo repreendeu a Pedro "porque ele era repreensivel", um palavreado que parece estranho, se Pedro fosse visto eomo um papa "infalível"!

Paulo foi chamado "o apostolo dos gentios" (Romanos 11:13), enquanto que o ministério de Pedro foi primordialmente para os judeus (Gal. 2:7-9). Este fato”em si mesmo”pareceria suficiente para mostrar que Pedro nao era o bispo de ROMA, pois Roma era uma cidade gentilica (cf. Atos 18:2). Tudo isto e altamente significativo quando consideramos que toda a estrutura do Catolicismo Romano esta baseada no reclamo que Pedro foi o primeiro bispo de Roma!

Não existe qualquer prova, biblicamente falando, que Pedro ate mesmo se aproximou de Roma! O Novo Testamento nos diz que ele foi para Antioquia, Samaria, Jope, Cesareia, e outros lugares, mas não para Roma! Esta e umaestranha omissfio, especialmente porque Roma era considerada eidade mais importante do mundo!

A The Catholic Enqyclopedia (verbete, "Pedro") indiea que apareeeu uma tradicao, mais ou menos no século tereeiro, eom a erenea que Pedro foi bispo de Roma durante vinte e cineo anos”estes anos sendo (como Jeronimo acreditava) de 42 ate 67 A.D. Mas este ponto de vista não existe sem problemas distintos. Em torno do ano de 44, Pedro estava no concilio de Jerusalém (Atos 15). Em torno de 53, Paulo encontrou-se com ele em Antioquia (Gal. 2:11). Em torno de 58, Paulo escreveu sua carta para os cristfios em Roma, na qual ele enviou saudações para vinte e sete pessoas, porem jamais mencionou Pedro. Imagine um missionário escrevendo para uma igreja e cumprimentando vinte e sete membros pelo nome, porem jamais mencionando o pastor!

A fotografia que se segue mostra uma estatua. supostamente de Pedro, que esta localizada na Basílica de Sao Pedro em Roma. Eu testemunhei longas filas de pessoas esperando para passar diante dela e beijar seus pés. 

Constantino e a Cruz


"Porque o rei de babilônia parará na encruzilhada,
no cimo dos dois caminhos, para fazer adivinhações;
aguçará as suas flechas, consultará as imagens, atentará para o fígado."
Ezequiel 21:21


UM FATOR DESTACADO QUE contribuiu para a adoração da imagem da cruz dentro da igreja romanista foi a famosa “visão da cruz" e subsequente “conversão” de Constantino. Quando ele e seus soldados se aproximaram de Roma, estavam prestes a enfrentar o que é conhecido como a Batalha da Ponte de Milvian. De acordo com o costume do tempo, os haruspícios (aqueles que empregavam adivinhação por meios como ler as entranhas de animias de sacrifício) eram chamados para darem conselhos. (O uso de adivinhações antes das batalhas também era praticado pelo rei de Babilônia: “Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos para fazer adivinhações: aguçará as suas frechas, consultará os terafins, atentando nas entranhas.” - (Ezequiel 2l: 2l.) No caso de Constantino, ele foi dito que os deuses não viriam em sua ajuda, que ele sofreria derrota na batalha. Mas, então, em uma visão ou sonho, como ele relatou mais tarde, apareceu uma cruz para ele e as palavras, “Neste sinal conquistarás” No dia seguinte - 28 de outubro de 312 - ele avançou por trás de um estandarte com a figura de uma cruz. Ele foi vitorioso naquela batalha, venceu seu rival, e professou conversão. É claro que tal aparente vitória para a cristandade teve muito a ver com o uso posterior da cruz na igreja romanista.

Admite-se por toda parte, contudo, que a visão de Constantino da cruz provavelmente não é historicamente verdadeira. A única autoridade de quem a história foi compilada pelos historiadores é Eusébio, que confessadamente era propenso ã auto-exaltação e foi acusado de “falsificador da Histórial' Mas, se Constantino teve tal visão, poderemos supor que o autor dessa visão foi Jesus Cristo? O Príncipe da Paz instruiria um imperador pagão a fazer uma bandeira militar com o sinal da cruz e sair conquistando e matando sob aquele sinal?

O Império Romano (do qual Constantino tornou-se o cabeça) tem sido descrito nas Escrituras como uma “besta". Daniel viu quatro bestas que representavam quatro impérios mundiais - Babilônia (um leão), a Medo-Pérsia (um urso), a Grécia (um leopardo), e Roma. A quarta besta, o Império Romano, era tão horrível que foi simbolizada por uma besta que não parecia com qualquer outra (Daniel 7:l-8). Não vemos qualquer razão para supormos que Cristo diria a Constantino para conquistar com o sinal da cruz, o posterior sistema da besta de Roma!

Mas, se a visão não era de Deus, como podemos explicar a conversão de Constantino? Realmente, sua conversão é para ser seriamente questionada. Muito embora ela tivesse muito que ver com o estabelecimento de cenas doutrinas e costumes dentro da igreja, os fatos mostram plenamente que ele não foi verdadeiramente convertido - não no sentido bíblico da palavra. Os historiadores admitem que sua conversão foi “nominal, até mesmo dentro de padrões contemporãneos."

Provavelmente a indicação mais óbvia de que ele não foi realmente convertido pode ser vista no fato que, após sua conversão, ele cometeu vários assassinatos - incluindo o assassinato de sua própria esposa e filho! De acordo com a Bíblia “nenhum assassino tem a vida eterna habitando nele" (l João 3:15). O primeiro casamento de Constantino foi com Minervina, com quem teve um filho chamado Crispo. Sua segunda esposa, Fausta, deu-lhe três filhas e três filhos. Crispo tornou-se um soldado de destaque e ajudava seu pai. Ainda assim, em 326 - logo após dirigir o Concílio de Nicéia - ele condenou seu filho à morte. A história é que Crispo teve relações sexuais com Fausta. Pelo menos esta foi a acusação de Fausta. Mas este deve ter sido seu método de tirá-lo do caminho, de modo que um dos seus filhos pudesse reclamar o trono! A mãe de Constantino, contudo, persuadiu-o que sua esposa tinha “se entregado ao seu filhof' Constantino fez Fausta ser afogada até a morte em um banho super aquecido. Mais ou menos nesse mesmo tempo ele mandou açoitar o filho de sua irmã até a morte e mandou estrangular o marido dela - mesmo depois de ter prometido que pouparia sua vida.

Estas coisas são resumidas nas seguintes palavras da “The Catholic Encyclopedia: “Mesmo depois de sua conversão ele mandou executar seu cunhado Licínio, e o filho dele, como também Crispo, seu próprio filho do seu primeiro casamento, e sua esposa
Fausta...Após ler estas crueldades é difícil acreditar que o mesmo imperador pudesse às vezes ter impulsos calmos e ternos; mas a natureza humana é cheia de contradições.”

Constantino realmente concedeu numerosos favores aos cristãos, aboliu a morte por crucificação, e as perseguições que haviam se tornado tão cruéis em Roma, cessaram. Mas ele tomou estas decisões partindo puramente de convicções cristãs ou teve motivos políticos para agir assim? A The Catholic Encyclopedia diz: “Alguns
bispos, cegos pelo esplendor da corte, foram muito longe até ao ponto de louvarem o imperador como um anjo de Deus, como um ser sagrado, e profetizarem que ele reinaria, semelhante ao Filho de Deus, nos céus. Tem sido afirmado consequentemente que Constantino favoreceu o cristianismo meramente por motivos políticos, e ele tem sido olhado como um déspota iluminado que fez uso da religião para fazer avançar sua politica."

Tal foi a conclusão do notável historiador Durant com relação a Constantino. “Foi sua conversão sincera - foi ela um ato de crença religiosa ou um consumado golpe de sabedoria politica? Provavelmente a última... . Ele raramente se adaptou às exigências cerimoniais da adoração cristã. Suas cartas aos bispos cristãos tornou claro que ele pouco ligava para as diferenças teológicas que agitavam o cristianismo - embora estivesse desejoso de suprimir as divisões, no interesse da unidade imperial. Por todo o seu reino ele tratava os bispos como seus ajudantes politicos; ele os convocava, presidia seus concílios, e concordava em reforçar qualquer opinião que sua maioria formulasse. Um crente verdadeiro teria sido um cristão em primeiro lugar e um estadistas em segundo; com Constantino foi o contrário. O cristianismo era para ele um meio, não um fim."

As perseguições não destruíram a fé cristã. Constantino sabia disto. Em lugar do império estar constantemente dividido – com os pagãos em conflito com os cristãos - por que não tomar as medidas necessárias para misturar o paganismo e o cristianismo, colocando-os juntos, raciocinou ele, e assim trazer uma força unida para o império? Havia semelhanças entre os dois sistemas religiosos. Mesmo o simbolo da cruz não era um fator divisório, pois por este tempo estava em uso por cristãos e “para o adorador de Mitra, nas forças de Constantino, a cruz não podia trazer qualquer ofensa, pois há muito tempo que eles combatiam trazendo nas mãos um pavilhão com a cruz iluminada do mitraísmo?”

O cristianismo de Constantino era uma mistura. Embora ele tivesse sua estátua removida dos templos pagãos e tivesse renunciado ao oferecimento de sacrifícios para si mesmo, mesmo assim as pessoas continuavam a falar da divindade do imperador. Como pontiftce máximo ele continuou a frequentar os cultos pagãos e proteger seus direitos. Na dedicação de Constantinopla em 330 foi usado um cerimonial que era meio pagão e meio cristão. A carruagem do deus-sol foi estabelecida na praça do mercado e sobre ela estava a cruz de Cristo. Moedas feitas por Constantino apresentavam a cruz, mas também representações de Marte e de Apolo. Enquanto professava ser um cristão, ele continuava a acreditar em fórmulas mágicas pagãs para a proteção das colheitas e a cura de enfermidades. Todas estas coisas são indicadas na “The Catholic Encyc!opedia."1 Ainda assim, o conceito pelo qual a Igreja Católica Romana desenvolveu-se e cresceu - o conceito de misturar paganismo e cristianismo como uma forca unida - está claramente ligado a Constantino e os anos que seguiram, nos quais a igreja tornou-se rica e aumentada em bens.

Uma história que grandemente influenciou a adoração da cruz dentro da igreja romanista - muito mais do que aquela da visão de Constantino - centralizava-se em torno de sua mãe Helena. Quando com quase oito anos de idade, ela fez uma peregrinação a Jerusalém, a lenda diz que ela encontrou três cruzes enterradas ali - uma, a cruz de Cristo e as outras duas aquelas sobre as quais os ladrões foram crucificados. A cruz de Cristo foi identificada porque operava milagres de cura, por sugestão de Macários, bispo de Jerusalém, enquanto as outras duas não os operavam.

Diz um artigo na The Catholic Encyclopedia,“Uma porção da Verdadeira Cruz permaneceu em Jerusalém, encerrada em um reIicário de ouro; o restante, com os cravos, deve ter sido enviado para Constantino...Um dos cravos foi pregado no elmo do imperador, e outro na campainha do seu cavalo, fazendo cumprir, de acordo com muitos dos Pais, o que tinha sido escrito por Zacarias o Profeta: “Naquele dia se gravará sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR" (Zac. l4:20)"!I Este mesmo artigo, enquanto tenta conservar os ensinamentos gerais da igreja concernentes à cruz, admite que as histórias a respeito da descoberta da cruz variam e a tradição (que realmente desenvolveu-se anos mais tarde) pode ser bastante baseada nas lendas.

Que Helena visitou Jerusalém em 326, parece historicamente correto. Mas, a história de sua descoberta da cruz não apareceu até 440 - cerca de ll4 anos mais tarde! A idéia de que a cruz original estaria ainda em Jerusalém, quase 300 anos após a crucificação, parece muito duvidosa. Ao lado disto, as leis entre os judeus exigiam que as cruzes fossem queimadas após serem usadas para a crucificação.”

O que sucederia se alguém em nossos dias encontrasse a verdadeira cruz de Cristo e pudesse provar que era ela mesma? lsto seria de grande interesse, é claro; mas, haveria qualquer virtude naquele pedaço de madeira? Não, pois a cruz já serviu seu propósito, como o fez a serpente de bronze de Moisés. Relembramos que “Moisés fez uma serpente de bronze. e colocou-a sobre um poste, e aconteceu que, se uma serpente mordesse qualquer homem, ao olhar a serpente de bronze, ele viveria" (Números 21 :9). Levantar a serpente no deserto foi um tipo da maneira como Cristo foi levantado na morte (João 3:15). Mas, após a serpente de bronze ter servido seu
propósito. os israelitas a conservaram e fizeram dela um idolo! Assim sendo, séculos mais tarde, Ezequias “fez o que era reto aos olhos do Senhor. ..ele removeu os lugares altos, e quebrou as imagens e cortou os bosques, e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés tinha feito: pois até aqueles dias os filhos de Israel queimavam incenso para ela” (II Reis l8:l-4). Ezequias fez o que era “reto” - não somente destruindo ídolos pagãos - mas até mesmo aquele que Deus havia ordenado, pois já havia servido seu propósito original e agora estava sendo usada de maneira supersticiosa. Nesta mesma base, se a cruz original ainda estivesse em existência, não haveria qualquer razão para estabelecê-la como um objeto de adoração. E se não poderia haver qualquer poder na cruz original, quanto mais em um simples pedaço de madeira feito à sua semelhança?

Assim como os egípcios pagãos tinham erigido obeliscos, não somente como um símbolo do seu deus, mas em alguns casos a própria imagem era acreditada como possuindo poder sobrenatural, assim também alguns passaram a olhar a cruz da mesma maneira. Não havia ela ajudado Constantino na Batalha da Ponte de Milvian? A cruz por acaso não operou milagres para Helena? Ela veio a ser olhada como uma imagem que podia afugentar maus espíritos. Era usada como um talismã. Era colocada no topo das torres das igrejas para afugentar os raios, enquanto que, por causa de sua alta posição, era a própria coisa que atraía os raios! O uso da cruz em lares particulares era visto como algo que evitaria problemas e doenças. Muitos pedaços de madeira - supostamente pedaços da cruz “original” - foram vendidos e trocados como protetores ou talismãs.

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