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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Adoração A Maria


"E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão,
levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe
e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados
os que ouvem a palavra de Deus e a guardam."
Lucas 11:27-28


TALVEZ A PROVA MAIS destacada que a adoração a Maria foi decorrente do velho culto da deusa-mãe pagã, possa ser vista no fato que na religião pagã a mãe era tão (ou mais) adorada do que seu filho! Isto fornece uma chave importante para ajudar-nos a resolver o mistério da Babilônia hoje! O verdadeiro cristianismo ensina que o Senhor Jesus - e somente ELE - é o caminho, verdade, e a vida; que somente ELE pode perdoar pecados; que somente ELE de todas as criaturas da terra, jamais viveu uma vida sem qualquer mancha de pecado; e ELE é que tem que ser adorado - nunca sua mãe. Mas, o catolicismo romano - mostrando a influência que o paganismo tem tido em seu desenvolvimento - de muitas maneiras também exalta a MÃE.

Alguém pode viajar o mundo inteiro, e seja numa imponente catedral seja na capela de um vilarejo, a estátua de Maria sempre ocupará posição de destaque. Recitando-se o Rosário, a "Ave Maria" é repetida nove vezes mais do que a "Oração do Senhor". Os católicos são ensinados que a razão para rezarem para Maria e que ela pode levar a petição para seu filho, Jesus; e desde que ela sua mãe, ele responderá ao pedido por causa dela. A inferência que Maria é mais compassiva, compreensiva e misericordiosa do que seu filho Jesus. Certamente isto e contrário às Escrituras! Ainda assim, esta idéia tem sido frequentemente repetida nos escritos católicos.

Um notável escritor, Alfonso de Liguori, católico, escreveu exatamente, dizendo quão mais eficientes são as orações dirigidas a Maria do que as que são dirigidas a Jesus Cristo. Liguori, incidentalmente, foi canonizado como um "santo" pelo papa Gregório XIV em 1839 e foi declarado "doutor" da igreja católica pelo papa Pio IV. Em uma porção dos seus escritos, ele descreveu uma cena imaginária na qual um homem pecador viu duas escadas Suspensas do céu. Maria estava no topo de uma; Jesus no topo da outra. Quando o pecador tentou subir por uma das escadas, viu o rosto irado de Cristo e caiu vencido. Mas, quando subiu a escada de Maria, subiu com facilidade e foi abertamente recebido por Maria que o levou ao céu e apresentou-o a Cristo! Daí em diante tudo estava bem. A história tinha a intenção de mostrar quão mais fácil e mais eficiente é ir a Cristo através de Maria.

O mesmo escritor disse que o pecador que se aventurar a ir diretamente a Cristo poderá enfrentar o terror de sua ira. Mas, se ele rezar para a Virgem, ela terá apenas de "mostrar" ao filho "com peitos que o amamentaram" e sua ira será imediatamente amennizada! Tal raciocínio está em conflito direto com um exemplo e criturístico. "Bem-aventurado o ventre que te trouxe", disse uma mulher a Jesus, "e os peitos em que mamaste!" Mas Jesus respondeu, "Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus a guardam" (Lc 11: 27,28).

Tais idéias a respeito dos selos, por outro lado, não são estranhas aos adoradores da deusa-mãe pagã. Imagens dela tem sido pintadas ou esculpidas mostrando frequentemente seus seios extremamente fora de proporção em relação ao corpo. No caso de Diana, para simbolizar sua fertilidade, ela é pintada com nada menos do que cem peitos!

Tentativas posteriores de exaltar Maria a uma posição glorificada dentro do catolicismo podem ser observadas na doutrina da "imaculada conceição". Esta doutrina foi pronunciada e definida por Pio IX em 1854 - que a Bendita Virgem Maria "no primeiro instante de sua concepção... foi preservada isenta de toda mancha do pecado original". Este ensinamento pode parecer que é apenas um esforço posterior de fazer Maria parecer ainda mais com a deusa do paganismo, pois nos antigos mitos, a deusa foi criada como tendo uma concepção sobrenatural! As histórias variam, mas todas falam de acontecimentos sobrenaturais em conexão com sua entrada no mundo, que ela era superior aos demais mortais, que era divina. Pouco a pouco, de modo que os ensinamentos a respeito de Maria não parecessem inferiores aos da deusa-mãe, foi necessário ensinar que a entrada de Maria neste mundo envolve também um elemento sobrenatural!

A doutrina de que Maria nasceu sem a mancha do pecado original e escriturística? Responderemos a isto nas palavras da própria The Cathotic Encyclopedia: "Nenhuma prova direta, ou categórica e estrita do dogma pode ser encontrada nas Escrituras." E indicado, antes, que estas idéias foram um desenvolvimento gradual dentro da igreja.

Bem aqui deveria ser explicado que esta e uma talvez a única diferença básica entre o entendimento que a igreja Católica tem do cristianismo e o que revela a posição geral do protestantismo. A igreja Católica Romana, como ela mesma afirma, tem há muito crescido e se desenvolvido ao redor de um grande número de tradições e idéias manipuladas por padres da igreja através dos séculos, ate mesmo crenças trazidas do paganismo, se elas pudessem ser "cristianizadas" e também das Escrituras. Conceitos de todas estas fontes têm sido misturados e desenvolvidos, para finalmente tornarem-se dogmas em vários concílios da igreja. Por outro lado o ponto de vista que a Reforma Protestante procurou reviver, fé um retorno às verdadeiras Escrituras como uma base mais sólida para a doutrina, com pouca ou nenhuma ênfase sobre as idéias que se desenvolveram nos séculos seguintes.

Indo diretamente às Escrituras, não somente não existe qualquer prova para a idéia da imaculada conceição de Maria, com, existe evidência do contrário. Apesar de ter sido um vaso escolhido do Senhor, uma mulher virtuosa e piedosa - uma virgem ela foi tão humana como qualquer outro membro da família de Adão. "Todos pecaram e Restituidos estão da glória de Deus" (Rm 3: 23), sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo. Como qualquer outra pessoa, Maria precisou de um salvador e admitiu isto plenamente quando disse: "E o meu espírito se alegra em Deus meu SALVADOR " (Lc. 1: 47).

Se Maria necessitou de um salvador, ela não era em si mesma, uma salvadora. Se necessitou de um salvador, então precisou ser salva, perdoada, e redimida - assim como os outros. O fato é que a divindade de nosso Senhor não dependia de sua mãe ser algum tipo de pessoa exaltada ou divina. Em lugar disto, Ele foi divino porque foi o unigênito filho de Deus. Sua divindade veio de Seu Pai celestial.

A idéia que Maria era superior aos outros seres humanos não foi o ensinamento de Jesus. Certa vez alguém mencionou sua mãe e seus irmãos. Jesus perguntou: "Quem é minha mãe? e quem são meus irmãos?" Em seguida, estendendo sua mãe na direção dos seus discípulos, disse: "Eis minha mãe e meus irmãos! Pois QUALQUER UM que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus, o mesmo é meu irmão, e irmã, e MÃE" (Mt. 12: 46-50). Plenamente o bastante, qualquer um que fizer a vontade de Deus está, em um sentido definido, no mesmo nível de Maria.

A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário (terço), o Angelus, as Litanias da Bendita Virgem, e outras rezas semelhantes. Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de católicos que as recitam cada dia, alguém tem calculado que Maria teria que escutar 46.296 petições por segundo! Obviamente ninguém a não ser Deus mesmo poderia fazer isto. Não obstante, os católicos acreditam que Maria escuta todas essas orações; e assim sendo, por uma questão de necessidade, tiveram que exaltála ao nivel divino - seja escrituristico ou não!

Tentando justificar a maneira pela qual Maria tem sido exaltada, alguns têm citado as palavras de Gabriel a Maria, "Bendita sois entre as mulheres" (Lc 1: 28). Porém Maria sendo "bendita entre as mulheres" não podem fazer dela uma pessoa divina, pois muitos séculos antes disto, uma bênção semelhante foi pronunciada sobre Jael, de quem foi dito: "Bendita acima das mulheres será Jael, esposa de Heber, o Quenita..." (Juízes 5: 24).

Antes do Pentecostes, Maria reuniu-se com os outros discípulos esperando pela promessa do Espírito Santo. Lemos que os apóstolos "todos continuaram de um sé acordo em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, a mãe de Jesus, e seus irmãos" (Atos 1:14). Tipicos das idéias católicas concernentes a Maria, a ilustração abaixo (conforme é vista no Catecismo Oficial de Baltimores) tenta dar a Maria uma posição central. Mas, como todos os estudantes da Bíblia o sabem, os discípulos não estavam olhando para Maria naquela ocasião. Eles estavam olhando para seu CRISTO ressuscitado e elevado aos céus, esperando que ele derramasse sobre eles o dom do Espírito Santo. Notamos também, no desenho, que o Espírito Santo (como uma pomba) é visto pairando sobre ela! Ainda assim, até onde o relato bíblico se refere, o único sobre quem o Espírito desceu como uma pomba foi o próprio Jesus - não sua mãe! Por outro lado, a virgem deusa pagã sob o nome de Juno foi frequentemente representada com uma pomba sobre a cabeça. Assim também o foram Astarote, Cibele, e Ísis!

Tentativas posteriores para glorificar Maria podem ser vistas na doutrina católica romana da virgindade perpétua. Este é o ensinamento que Maria permaneceu virgem por toda a sua vida. Mas, como o explica a The Encyclopedia Britannica, a doutrina da virgindade perpétua de Maria não foi ensinada até uns trezentos anos após a ascensão de Cristo. Não foi antes do Concilio de Calcedônia em 451 que esta fabulosa qualidade ganhou o reconhecimento oficial de Romana.


De acordo com as Escrituras, o nascimento de Jesus foi o resultado de concepção sobrenatural (Mt. 1: 23), sem um pai terrenal. Mas, após Jesus ter nascido, Maria deu à luz a outros filhos - os rebentos naturais de sua união com José, seu marido. Jesus foi o "primogénito" filho de Maria (Mt. 1: 25); não diz que ele foi seu único filho Jesus sendo seu filho primogénito pode inferir que mais tarde ela teve um segundo filho, possivelmente um terceiro, etc. Que tal foi o caso parece aparente, pois os nomes dos quatro irmãos são mencionados: Tiago, José, Simão e Judas (Mt. 13:55). Irmãs também são mencionadas. As pessoas de Nazaré disseram: "...e suas irmãs, não estão todas entre nós?" (versículo 56). A palavra "irmãs é plural, é claro, assim sendo sabemos que Jesus teve pelo menos duas irmãs e provavelmente mais, pois este versículo fala de "todas" as suas irmãs. Usualmente se estamos nos referindo a somente duas pessoas, diríamos àmbas", não "todas" elas. A implicação e que pelo menos três irmãs são referidas. Se figurarmos três irmãs e quatro irmãos, meio-irmãos e meio-irmãs de Jesus, isto faria de Maria a mãe de oito filhos.


As Escrituras dizem: "José... não a conheceu até que ela deu a luz ao seu filho primigênito: e ele chamou seu nome JESUS" (Mt. 1:25). José "não a conheceu" até que Jesus nasceu, mas depois disto, Maria e José uniram-se como marido e mulher e filhos foram nascidos deles. A idéia que José conservou Maria como uma virgem toda a sua vida é claramente não escriturística.

Durante os tempos da apostasia, como se para mais intimamente identificar Maria com a deusa-mãe, alguns ensinaram que o corpo de Maria jamais viu corrupção, que ela ascendeu corporalmente aos céus, e é agora a "rainha dos céus" Não foi até este presente século, contudo, que a doutrina da "assunção" de Maria foi oficialmente proclamada como doutrina da igreja católica romana. Foi em 1951 que o papa Pio XII proclamou que o corpo de Maria não viu corrupção, mas foi tomado para os céus.

As palavras de São Bernardo resumem a posição católica romana: Ao terceiro dia após a morte de Maria, quando os apóstolo se reuniram ao redor de sua tumba, eles a encontraram vazia. O corpo sagrado tinha sido levado para o Paraiso Celestial... o túmulo não teve qualquer poder sobre aquela que fora imaculada... Mas não foi o bastante que Maria fosse recebida nos céus. Ela não era para ser qualquer cidadã comum... ela teve uma dignidade além da alcançada até pelo mais alto dos arcanjos. Maria teve que ser coroada Rainha dos Céus pelo Pai eterno: ela teve que ter um trono à mão direita do seu Filho... Agora, dia a dia, hora a hora, ela está rogando por nós, obtendo graças por nós, preservando-nos do perigo, escudando-nos contra a tentação, derramando bênçãos sobre nós".

Todas estas idéias a respeito de Maria estão ligadas à crença que ela ascendeu corporalmente aos céus. Mas, a Bíblia não diz absolutamente nada a respeito da assunção de Maria. Ao contrário, João 3: 13 diz: "Ninguém subiu aos céus, a não ser aquele que desceu dos céus, o Filho do homem que está nos céus" - o próprio Jesus Cristo. ELE é aquele que está à mão direita de Deus, ELE é único que é nosso mediador, ELE é único que derrama bênçõos sobre nós - não sua mãe!

Intimamente ligado à idéia de rezar para Maria, está um instrumento chamado rosário. Ele consiste de uma cadeia com quinze conjuntos de pequenas contas, cada conjunto marcado por uma conta maior, nas extremidades da qual está um crucifixo. As contas no rosário são para contar as rezas - rezas que são repetidas sempre e sempre. Embora este instrumento seja largamente utilizado dentro da igreja católica romana, esta claro que ele não é de origem cristã. Ele tem sido conhecido em muitos países.

A The Carholic Encyclopedia diz, "Em quase todos os países, então, encontramo-nos com algo na natureza de contas de oração ou contas de rosário". Continua até citar um número de exemplos, incluindo uma escultura da antiga Nínive, mencionada por Layard, de duas mulheres com asas, rezando diante de uma árvore sagrada, cada uma segurando um rosário. Por séculos, entre os maometanos, uma corrente de contas consistindo de 33, 66, ou 99 contas tem sido usada para contar os nomes de Alá. Marco Pólo no século treze, ficou surpreso de encontrar o rei de Malabar usando um rosário de pedras preciosas para contar suas orações. São Francisco Xavier e seus companheiros ficaram igualmente atónitos em ver que os rosários eram universalmente familiares aos budistas do Japão.

Entre os fenícios um circulo de contas parecendo um rosário era usado no culto a Astarte, a deusa-mãe, em torno de 800 a.C. Este rosário é visto em algumas moedas fenícias mais recentes. Os brâmanes desde tempos primitivos têm usado rosários com dezenas e centenas de contas. Os adoradores de Vishnu dão aos seu filhos rosários de 108 contas. Um rosário semelhante é usado por milhões de budistas na Índia e no Tibete. O adorador de Shiva usa um rosário sobre o qual repete se possível todos os 1.008 nomes do seu deus.

Contas para contagem de orações eram conhecidas na Grécia Asiática. Tal era o propósito, de acordo com Hislop, do colar visto na estátua de Diana. Ele também indica que em Roma, certos colares usados por mulheres eram para contagem de orações memorizadas, a monila, significando "recordação".

A oração mais frequentemente repetida, que é a principal do rosário, é a "Ave Maria", que é assim: "Ave Maria, cheia de graça o Senhor é convosco Bendita sois vós entre todas as mulheres bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus rogai por nos pecadores, agora e na hora de nossa morte, Amém". A The Catholic Encyclopedia diz: "Não existe qualquer traço da Ave Maria como uma fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050". O rosário completo envolve a repetição da Ave Maria 53 vezes, a oração do Senhor seis vezes, cinco Mistérios, cinco meditações sobre os Mistérios, cinco glórias ao Pai, e o Credo Apostólico.

Observe que a oração para Maria, a Ave Maria, é repetida quase NOVE vezes mais do que a oração do Senhor! É uma oração composta pelos homens e dirigida a Maria, nove vezes mais importante ou eficiente quanto à oração ensinada por Jesus e dirigida a Deus?

Aqueles que adoram a deusa Diana repetem uma frase religiosa várias vezes - "...todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios" (Atos 19: 34). Jesus falou a respeito de atações repetida como sendo uma prática dos pagãos. "Quando orardes", disse Ele "não useis de vãs repetições, como o fazem os gentios (ou pagãos) pois eles pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes" (Mt. 6: 7-13). Nesta passagem Jesus claramente disse aos seus seguidores para NÃO ficar repetindo várias vezes uma pequenina oração.

É significativo observar que foi logo após dar esta advertência, no próprio próximo versiculo, que Ele disse: "Vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus..." e deu aos discípulos a que nos referimos como "A Oração do Senhor". Jesus deu esta oração como um oposto ao tipo de oração dos pagãos. Ainda assim os católicos romanos são ensinados a repetir várias vezes esta oração. Se esta oração não era para ser repetida várias vezes, quão menos uma pequenina oração feita por homens para Maria! Parece-nos que memorizar orações, em seguida, repeti-las várias vezes enquanto conta as contas de um rosário, poderia facilmente tornar-se mais um "teste de memória" do que um, espontanea expressão de oração vinda do coração.

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